Os dois praticantes de parapente que morreram hoje na Madeira, na sequência de um acidente durante o voo, “bateram no solo junto a terrenos agrícolas”, a uma cota aproximada de "250 metros do nível do mar", revelaram os bombeiros.
“Eles voaram e, por razões que desconhecemos, bateram no solo junto de terrenos agrícolas, num patamar na encosta, a uma cota aproximada de 250 metros do nível do mar”, afirmou uma fonte da corporação dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava e Ponta do Sol.
O acidente, que vitimou um instrutor e o acompanhante, aconteceu na freguesia da Madalena do Mar, no concelho da Ponta do Sol, na parte sul e zona oeste da ilha da Madeira.
A fonte dos bombeiros adiantou ainda que, segundo informações recolhidas no local, os dois praticantes são portugueses, um dos quais um madeirense que residia no continente e estava a passar férias na Madeira e tinha “cerca de 30 anos”.
O instrutor “tinha mais uns anos”, disse a mesma fonte, sem conseguir precisar a idade.
“Os corpos já foram retirados e seguiram para o Funchal para o Instituto de Medicina Legal”, acrescentou.
Entretanto, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, já expressou o seu pesar pela morte dos dois praticantes de parapente neste acidente na Madalena do Mar.
“Trata-se de um lamentável acidente que ceifou duas vidas e enlutou os praticantes e aficionados deste desporto na região”, escreveu o responsável do parlamento madeirense na nota de pesar divulgada.
Também a Câmara Municipal da Ponta do Sol manifestou o seu “profundo pesar pelo falecimento dos praticantes de parapente, na sequência do acidente ocorrido esta tarde na Madalena do Mar”.
Na nota, a Câmara adianta que a presidente da autarquia e a coordenadora municipal da Proteção Civil estiveram no local do acidente “a acompanhar os agentes de proteção civil nas atividades de socorro desde a primeira hora, prestando todo o apoio necessário no âmbito da sua área de intervenção”.
Fonte municipal disse à Lusa que a prática de voos de parapente é frequente naquela zona da ilha, “sobretudo na altura do verão, sendo comum muitas pessoas fazerem este tipo de voos acompanhados com instrutor”.
A fonte indicou também que naquela parte da ilha existem duas pontes de lançamento, na freguesia dos Canhas e do Arco da Calheta, e que a praia da Madalena do Mar “está identificada como ponto de aterragem”.
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