O K4 500 metros português quer fazer "ainda melhor" do que o sétimo lugar nos Mundiais de canoagem, com a tripulação confiante numa evolução natural após a sua reorganização interna.
“É preciso ter boas sensações, mas o barco está com novas posições, só eu continuo na mesma. Há uma pessoa diferente a marcar [João Ribeiro], o Emanuel [Silva] recuou para três e o Messias [Baptista] avançou para dois. Só eu continuo igual, a quatro. São as mesmas pessoas, mas é, seguramente, um barco diferente. Agora é ver a melhor forma de nos encontrarmos novamente e o barco ir para a frente”, ilustrou David Varela.
Em declarações à Lusa, o canoísta lamentou o facto de o K4 não ter conseguido cumprir com a ambição “sempre presente” de ir ao pódio, mas acredita que, “aprendendo com os erros”, nos Europeus, daqui a duas semanas, em Munique, a equipa vai mostrar o seu “real nível”.
“Quero é que daqui a um ano aconteça o mesmo do que em 2019: acabar a prova, chegar à plataforma e chorar de alegria pela qualificação para Paris2024”, sentenciou.
João Ribeiro, que nestes Mundiais passou a liderar os ritmos do barco, avançando para a posição um, congratulou-se com a evolução registada ao longo da competição, “com sensações cada vez melhores”, assumindo que, para ir mais longe, resta à equipa “trabalhar”.
Messias Baptista garante que se “viu diferença de prova para prova” em Halifax e, recordando as circunstâncias das alterações na tripulação, sem muito trabalho nas novas posições, considerou que serem “os sétimos melhores do mundo é algo bom”.
Para domingo, João e Messias juntam-se no K2 500 metros, prometendo ambos continuar a “dar o melhor” na tripulação que foi ouro e bronze nas duas Taças do Mundo.
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