A Team Portugal, única tripulação lusa na quarta etapa da Extreme Sailing Series 2018, traçou hoje a sexta posição como objetivo mínimo, mas sublinhou que terminar todas as regatas é o mais importante.

“O objetivo mínimo e muito bom seria um sexto lugar, ou seja, deixar uma embarcação atrás de nós. Realmente todas as embarcações tem mais experiência do que nós enquanto equipa”, começou por referir o ‘skipper’ Luís Brito, justificando: “Nós tivemos pouco temos para preparar a embarcação e personalizá-la, mas se conseguirmos vencer uma das equipas na geral seria um excelente resultado”.

Na apresentação da prova cascalense, que decorre nas águas portuguesas entre hoje e domingo, o porta-voz da equipa realçou o conjunto jovem que o acompanha, assim como o outro líder Henrique Brites. Representar da melhor forma possível as cores de Portugal e “aumentar o conhecimento” são mais duas metas traçadas pelos velejadores.

“É um desafio grande estar aqui em Portugal com uma equipa portuguesa, na prova mais radical da vela a nível mundial neste momento. Dar o nosso melhor, representar da melhor forma possível as cores portuguesas e terminar todas as regatas é um grande objetivo. Queremos aumentar o conhecimento deste tipo de vela e embarcações nos mais jovens portugueses”, apontou.

Luís Brito reconheceu e lembrou que, face a “diversos fatores”, é muito difícil chegar ao fim como perspetiva, depois ter montado a equipa em apenas uma semana.

Por fim, não escondeu o “sonho” de poder velejar aos lados dos compatriotas e de ajudar com a sua experiência, exprimindo o desejo de que este seja o ponto de partida para que as futuras provas portuguesas tenham equipas lusas em ação.

“Isto é quase um sonho ter portugueses ao meu lado, poder transmitir o que outros me transmitiram a mim e gostava que fosse o primeiro passo para começar a existir uma equipa portuguesa nos eventos em Portugal”, terminou.