A prova de encerramento do Mundial de resistência, apresentada ontem na Marina de Cascais, arranca no sábado às 08:30 e vai contar com a participação de 23 equipas e cerca de 80 pilotos, entre os quais o sul-africano, naturalizado português, Sheridan Morais, um dos candidatos a um lugar no pódio.
“É um prazer e uma honra para o Circuito do Estoril ter este tipo de eventos, principalmente os Campeonatos do Mundo. Isso quer dizer que o Circuito do Estoril está na esfera dos circuitos dos Campeonatos do Mundo, principalmente do motociclismo e não está esquecido. É uma aposta do Circuito e do acionista no desenvolvimento do desporto e da divulgação do Circuito além-fronteiras. Só temos pena de ser um ano atípico, de pandemia, e será difícil termos público nas bancadas”, afirmou Anne da Câmara, representante do Autódromo do Estoril.
A presença de público nas bancadas naquela que será a quarta vez do Mundial de Resistência em Portugal, depois das edições de 1983, 2000 e 2016 em Portimão, com Miguel Oliveira em prova, ainda é uma incógnita e aguarda o parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“Tivemos uma reunião com a Delegada de saúde e pedimos um número muito limitado de espetadores (10%), cumprindo todas as regras de segurança. Elaborámos um plano de contingência muito vasto e aguardamos pela resposta da DGS”, explicou António Lima, presidente do Motor Clube do Estoril.
Além de destacar o “privilégio de ter uma prova do Campeonato do Mundo no Circuito do Estoril, que até ao final do ano vai receber nove provas, seis das quais internacionais”, António Lima lembra que “vão estar os melhores do mundo do Mundial de Resistência” e “vai ser discutido o título da equipa campeã do mundo”.
Já Bernardo Corrêa de Barros, presidente da Associação de Turismo de Cascais, assegura ser “extraordinário e fundamental este impulso que o Motor Clube, a Federação de Motociclismo de Portugal, o Autódromo do Estoril, juntamente com a Câmara Municipal de Cascais e o Turismo de Cascais estão a dar ao turismo.
“É já histórico e estratégico a aposta no motor, seja nas motos, automóveis ou clássicos. Mas ter o Mundial de Resistência de volta ao Estoril é estratégico para a indústria do turismo. Vamos coroar mais um campeão do mundo em Cascais”, destacou Corrêa de Barros.
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