A Bolívia renunciou a receber o Rali Dakar em 2019, tal como fez o Chile, devido a um desacordo com a organização sobre o itinerário da prova, anunciou hoje a ministra boliviana da Cultura.

“Não chegámos a um acordo que fosse da conveniência das duas partes, pelo que, na versão atual, a Bolívia fica de fora” da 40.ª edição da principal prova mundial de todo o terreno, promovida pela Amaury Sports Organisation (ASO), declarou Wilma Alanoca ao jornal La Razon.

A ministra manifestou o desejo de La Paz continuar no 'mapa' do Dakar, afirmando que deram conhecimento do “interesse em alargar o percurso a outras regiões [da Bolívia] para ter uma promoção do país mais diversificada”.

A Bolívia acolheu o Dakar desde 2014, e, segundo a governante, as cinco passagens anteriores foram “altamente benéficas tanto no plano económico como no da promoção turística a nível mundial”.

Esta renúncia à edição de 2019 acontece dias depois de o Chile ter anunciado que não estaria disponível por razões orçamentais.

O anúncio do percurso, inicialmente previsto para segunda-feira, ter sido adiado pela ASO, alegando “novos elementos dos países anfitriões”.

A única certeza é de que o Peru fará parte do percurso do próximo Dakar, depois de ter recebido a partida em 2018, uma edição que saíu de Lima, atravessou a Bolívia e terminou em Córdoba, na Argentina.