A cadeia austríaca ORF dá, esta segunda-feira, conta de um plano sugerido por Helmut Marko, conselheiro de Dietricht Mateschitz, dono da Red Bull, para a equipa de Fórmula 1 antes do início da época, que passava por arranjar uma certa imunidade de grupo dentro da 'escuderia', juntando os pilotos num retiro e permitindo que estes apanhassem o novo coronavírus ao mesmo tempo.

Estes seriam, então, tratados até recuperarem, garantindo desta forma que estariam disponíveis para o arranque da temporada. Marko acreditava que os pilotos, sendo jovens e desportistas, superariam a doença rapidamente, ficando assim imunes ao vírus e aptos para a competição. A ideia, contudo, foi recusada pela Red Bull.

Recentemente, Helmut Marko, antigo piloto, tinha criticado a a escala feita pelas equipas no Dubai aquando do regresso de Melbourne, no seguimento do cancelamento do GP da Austrália, e deu precisamente esse exemplo como justificação para a sua teoria.

"Milhares de pessoas provenientes de vários países estiveram ali, amontoadas, num espaço muito fehcado. Tossiam para cima uns dos outros, davam encontrões...para mim aquilo foi o local ideal para se ficar infectado por este vírus", referiu.

Segundo Markko, ele próprio não ficou infetado precisamente por considerar que já desenvolveu resistências à doença. "A meio de fevereiro estive muito constipado e com tosse forte. Fiquei 10 dias assim e, comigo, isso é muito tempo. Estou convencido de que tudo se deveu a este vírus, pois caso contrário teria ficado infectado com o que se passou no aeroporto do Dubai na viagem de regresso", sublinhou.