A ficha clínica de Michael Schumacher foi roubada do hospital de Grenoble, em França, onde o ex-piloto de Fórmula 1 alemão esteve internado durante seis meses.
Segundo fonte policial citada pela AFP, foi apresentada uma queixa na semana passada, após a transferência do antigo campeão mundial, de 45 anos, para um hospital de Lausana, na Suíça.
A porta-voz de Michael Schumacher, Sabine Kehm, indicou hoje, em comunicado, que "a compra de tais documentos/dados bem como a sua publicação são interditos".
"Os dados da ficha clínica são altamente confidenciais e não podem ser tornados acessíveis ao público", acrescenta o comunicado, dando conta de que será apresentada uma queixa-crime sempre cada vez que for publicada informação constante nos documentos.
A nota sublinha que "Desde há alguns dias, os documentos/dados, cujo fornecedor diz tratar-se do dossier médico de Michael Schumacher, estão a ser propostos a alguns representantes dos media, contra remuneração".
"Não podemos afirmar se esses documentos são autênticos. Mas o facto é: os documentos são roubados. O roubo foi denunciado. As autoridades encarregadas dos inquéritos foram acionadas", sublinha.
Segundo a versão "online" do jornal francês Dauphiné Libéré, os advogados suíços da família Schumacher também apresentaram queixa, enquanto o alemão Bild-Zeitung diz que o "vendedor" dos documentos pede 60.000 francos suíços (48.000 euros) aos jornais aos quais já propôs os documentos.
Michael Schumacher esteve hospitalizado em Grenoble durante seis meses após um grave acidente de esqui sofrido em dezembro de 2013, em Meribel, nos Alpes franceses.
Na segunda-feira passada, Michael Schumacher deixou o hospital de Grenoble de forma muito discreta e foi transferido para Lausana. A sua porta-vos indicou então que o alemão, sete vezes campeão do Mundo de Fórmula 1, já não estava em coma.
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