Os pilotos portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque conseguiram, ao volante de um Mustang Cadillac, o terceiro melhor tempo na qualificação para as 24 Horas de Daytona, primeira prova do campeonato norte-americano de resistência.

Os portugueses, que fazem equipa com o brasileiro Christian Fittipaldi, registaram o terceiro melhor tempo, com 1.36,194 minutos, a menos de um centesimo de segundo da ‘pole position’, de onde vai partir o Cadillac dos norte-americanos Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay e do holandês Renger Van der Zande.

“Por um lado, estou contente com o meu trabalho e com a volta que fiz, mas, por outro, fica a desilusão de não ter conseguido a ‘pole’ por milésimos. Estamos todos muito próximos. O resultado da qualificação mostra que vamos ter uma corrida muito renhida”, apontou Albuquerque, em declarações à sua assessoria de imprensa.

O trio, que em 2017 terminou a corrida no segundo lugar, é tido como um dos favoritos à vitória, mas a corrida de 2018, que arranca no sábado, pelas 19:40 de Lisboa, será “uma das mais disputadas dos últimos anos em Daytona”.

João Barbosa, ao lado de Fittipaldi, já sabe o que é vencer a prova, tendo triunfado em 2014, então com o francês Sebástien Bourdais, já depois de um primeiro triunfo em 2010.

O outro piloto português na categoria principal, António Félix da Costa (Jackie Chan DC Racing), estreia-se na ‘mítica’ corrida ao partir do 11.º lugar da grelha, ao volante de um Oreca, ao lado do chinês Ho-Pin Tung, do austríaco Ferdinand Habsburg e do britânico Alex Brundle.

Na categoria GTD, a ‘pole position’ pertence a Pedro Lamy (Spirit of Race), que colocou o Ferrari que divide com o austríaco Mathias Lauda, o brasileiro Daniel Serra e o canadiano Paul Dalla Lana no 32.º lugar da geral e primeiro da classe.

“Estamos motivados e vamos lutar por um bom resultado”, afiançou o experiente piloto luso.

Na mesma classe, o Acura de Álvaro Parente (Michael Shank Racing), um estreante na prova, vai partir do sexto posto, um resultado que deixa o luso “satisfeito” pelo comportamento do carro, que divide com a britânica Katherine Legge e os norte-americanos Trent Hindman e A. J. Allmendinger.

“Tirámos o máximo no que diz respeito ao equilíbrio do carro. A minha volta não foi perfeita, dado que não tive tanta sorte com o vento”, apontou o piloto português, que ainda assim diz ser “muito importante estar no grupo da frente” à partida para a corrida.