Luca Montezemolo, antigo presidente da equipa de Formula 1 da Ferrari, revelou, em entrevista à Sky Sports Itália que o seu maior arrependimento dos tempos em que comandou a equipa foi não ter levado Ayrton Senna para a 'Scuderia', depois do piloto ter revelado o seu desejo de se juntar à equipa.

"Ele foi a minha casa em Bolonha antes do acidente de Imola e disse-me que queria correr por nós e libertar-se da Williams. Concordamos em falar depois de Imola, mas depois foi o que aconteceu... Ele queria juntar-se a nós e eu teria ficado feliz em te-lo connosco", explicou.

Montezemolo abordou ainda a chegada de Michael Schumacher à 'Scuderia', depois de ser questionado sobre a desconfiança à chegada do piloto.

"Foi ao início, mas estava convencido no que estava a fazer porque era a altura certa. Dois anos antes não tinhamos carro para ganhar e o Michael chegou depois de uma grande trabalho de rigor e quando estava pronto para fazer a diferença. Houve uma fase delicada em 1996 com duas ou três corridas difíceis (...). Mas depois chegaram as vitórias em Spa e Monza que começaram os anos do triunfo", afirmou.