O engenheiro inglês Ross Brawn vai abandonar o cargo de chefe de equipa da Mercedes AMG Petronas F1 no final deste ano, confirmou hoje a escuderia alemã de Fórmula 1, pondo fim a meses de especulação.
Aos 59 anos, Brawn é uma das figuras mais destacadas da Fórmula 1, tendo contribuído em larga medida para os sete títulos mundiais ganhos pelo alemão Michael Schumacher na Benetton (1994 e 1995) e na Ferrari (2000 a 2004).
Após a passagem pela Ferrari, Brawn foi para a Honda F1 como chefe de equipa, em 2007. O inglês comprou a equipa, rebatizou-a como Brawn GP, e em 2009 venceu o título de construtores e de pilotos, com o inglês Jenson Button.
No entanto, desconhece-se ainda qual será o seu futuro, a reforma ou um novo projeto em escuderias como a Ferrari em 2014 ou a McLaren-Honda em 2015.
A marca japonesa poderá regressar à Fórmula 1 em 2015 fornecendo motores à McLaren, reatando uma parceria de sucesso do final dos anos 1980, quando a equipa inglesa tinha motores Honda e os pilotos Ayrton Senna e Alain Prost.
Com a saída de Brawn, a Mercedes - que este ano ficou em segundo no Mundial de construtores, atrás da Red Bull - será gerida por dois diretores executivos: o austríaco Toto Wolff na área de negócios e o irlandês Paddy Lowe na área técnica.
«O que mais levei em consideração na minha decisão de abandonar o cargo de chefe de equipa foi o de que o ‘timing’ teria de assegurar à equipa o seu sucesso no futuro», declarou Brawn.
O inglês sairá formalmente da Mercedes a 31 de dezembro.
«O planeamento que aplicámos este ano significa que agora estamos prontos para conduzir a transição das minhas responsabilidades para a nova equipa de líderes composta pelo Toto e pelo Paddy», disse.
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