O líder da equipa de Fórmula 1 Mercedes, Toto Wolff, disse hoje que a equipa vai resolver a "anarquia" instalada na equipa depois da luta pelo título entre o alemão Nico Rosberg e o britânico Lewis Hamilton.
No domingo, o alemão acabou coroado campeão do mundo pela primeira vez, ao terminar em segundo, atrás do britânico, no Grande Prémio do Dubai.
Hamilton, que tinha partido da ‘pole position’, desobedeceu reiteradamente às ordens da equipa para acelerar na fase final da prova e, pelo contrário, reduziu a velocidade, para criar dificuldades ao colega de equipa, mas mantendo-se sempre a salvo de uma ultrapassagem de Rosberg.
"É simples: anarquia não funciona em nenhuma equipa e isto abre um precedente", disse hoje Toto Wolff, que acrescentou que "tudo é possível" no que toca a possíveis ações futuras para punir o britânico, por "não respeitar os valores da equipa" ou, por outro lado, "dar mais liberdade aos dois pilotos no próximo ano".
Por seu turno, Hamilton alegou não ter feito nada “de perigoso nem desleal”.
“Estávamos a lutar pelo título de campeão. Estava na liderança e era eu que controlava o ritmo da corrida", justificou Hamilton, que falhou o quarto título da carreira, depois de vencer em 2008, 2014 e 2015, numa mensagem publicada nas redes sociais.
Hamilton e Rosberg recusaram cumprimentar-se antes da prova de domingo, numa rivalidade que durou durante grande parte do Campeonato do Mundo, dominado pela Mercedes, que juntou ao título de construtores a vitória em 19 das 21 provas, sendo que as outras duas foram para a Red Bull.
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