Miguel Oliveira (KTM Tech3) assumiu-se hoje, durante a apresentação da KTM no Mundial de MotoGP, como um "candidato muito perigoso psicologicamente" depois da recuperação às lesões no ombro direito sofridas no final da época de 2019 do Mundial.
O piloto português falhou as últimas três corridas da temporada passada para ser operado ao ombro lesionado numa queda sofrida em 25 de agosto, em Silverstone, mas admite que regressa este ano "mais forte".
"Julgo que a minha época foi bastante produtiva", disse o piloto de Almada, que passou "por momentos muito difíceis, nomeadamente a lesão", que lhe permitiram "estar um piloto muito mais forte". "Julgo que todas as dificuldades pelas quais passámos nos vão trazer muitos resultados já nesta época de 2020", frisou Oliveira.
Certo é que a adversidade o tornou "muito mais forte e um candidato muito perigoso psicologicamente", porque este período ajudou o piloto de 25 anos "a crescer".
A KTM apresentou hoje as novas cores das suas duas equipas, a Factory Racing, em que predomina o laranja e o preto, e a Tech3, em que milita o português, com o azul, prateado e laranja a luzir nas laterais.
Este é o quarto ano da marca austríaca em MotoGP.
O espanhol Pol Espargaró e o sul-africano Brad Binder são os pilotos da Factory Racing Team, enquanto Miguel Oliveira tem a companhia do espanhol Iker Lecuona na Tech3.
"Já tive oportunidade de falar com ele e é um bom miúdo", destacou o piloto luso, considerando que "será importante para manter um bom espírito no seio da equipa", que considera "uma família".
O diretor desportivo da marca austríaca, o alemão Pit Beirer, acredita que "o Miguel vai colocar os engenheiros da fábrica sob pressão este ano".
Miguel Oliveira arranca a sua segunda temporada em MotoGP, a categoria rainha do Mundial de Velocidade, no dia 08 de março, com o Grande Prémio do Catar, em Losail.
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