O português Miguel Oliveira (Mahindra) assumiu hoje ter ficado «desapontado» com o erro que o levou a terminar no 26.º lugar o Grande Prémio da Austrália, 15.ª e antepenúltima prova do Mundial de Moto3.
«Saio desapontado porque um erro que cometi não me deixou alcançar um bom resultado», referiu o motociclista almadense, que sofreu uma queda na primeira volta do circuito de Phillip Island.
Depois de ter sido terceiro na Malásia, no último fim de semana, Miguel Oliveira lamentou a forma como decorreu o seu arranque, a partir do oitavo lugar da grelha de partida.
«Mais uma vez não arranquei como gostaria, um aspeto que tem de se melhorar. Depois, na travagem para a primeira direita, travei demasiado forte e fiquei completamente destabilizado, toquei no Marquez e deu-se a queda», explicou o português, citado pela sua assessoria de imprensa.
Apesar da queda aparatosa, o português regressou à corrida, mas nunca conseguiu voltar aos lugares da frente.
«Voltei à corrida, mas a distância era demasiado grande. Esta mota não permite recuperar tempo sozinha e num circuito em que a aspiração é importante, torna-se difícil recuperar», salientou.
Apesar do 26.º lugar na corrida, a 44,482 segundos do vencedor, o espanhol Alex Rins (KTM), que bateu os compatriotas Maverick Viñales e Luis Salom, em 0,003 e 0,178 segundos, respetivamente, Miguel Oliveira reiterou a ambição de alcançar o quinto lugar do Mundial.
«O meu pensamento já está no Japão onde espero estar novamente nos lugares da frente. Não quero deixar de agradecer aos meus fãs por todo o apoio que me dão durante todas as madrugadas», concluiu o português, que ocupa o sexto lugar do Mundial, com 131 pontos, menos 16 do que o alemão Jonas Folger (Kalex KTM), que ocupa o quinto posto.
Salom lidera a classificação com 300 pontos, à frente de Rins e Viñales, segundo e terceiros posicionados, respetivamente, a cinco e 22 pontos.
A competição prossegue no próximo domingo em Motegi, no Japão, onde vai ser disputada a penúltima prova do campeonato, que termina no circuito espanhol de Valência, a 10 de novembro.
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