O português Miguel Oliveira (KTM) admitiu ter tido hoje uma “qualificação difícil” para o Grande Prémio da Áustria de MotoGP, 11.ª prova da temporada, que se disputa domingo em Spielberg.
O piloto português fez o nono melhor tempo do dia, garantindo um lugar na terceira linha da grelha de partida, a 0,856 segundos do mais rápido, o espanhol Jorge Martin (Ducati), que estabeleceu um novo recorde no traçado de Red Bull Ring, com o tempo de 1.22,643 minutos.
“Foi uma qualificação difícil. Na Q2 [segunda fase da qualificação] não consegui tirar o melhor partido dos pneus”, explicou o piloto de Almada.
Oliveira teve de passar pela primeira fase da qualificação, a Q1, onde até fez melhor tempo do que na Q2, e admitiu ter sentido algumas limitações pelas dores na mão direita devido à queda sofrida há uma semana, nos treinos livres do GP da Estíria.
“A minha mão piorou de ontem [sexta-feira] para hoje e tive de tomar analgésicos para esta tarde. Espero que em Silverstone [GP da Grã Bretanha] o problema já esteja definitivamente resolvido”, disse o piloto luso.
Ainda assim, Oliveira explicou que as dificuldades sentidas hoje “não foram pela mão”.
“Estamos num circuito em que se trava muito e acelera muito. Temos de fazer isso num espaço de tempo mais curto do que fazemos atualmente”, frisou.
Miguel Oliveira disse ainda que no traçado de Spielberg a técnica “na escolha de trajetórias não faz tanta diferença como noutros circuitos”, pelo que é a correta afinação da mota que ajuda a baixar os tempos.
“Nesta categoria estão todos muito próximos”, anotou, considerando que a corrida “será desafiante e difícil”.
“O ritmo de corrida não é dos melhores, mas acreditamos que dará para um lugar no top-10”, concluiu Miguel Oliveira.
O piloto português chega a esta 11.ª prova da temporada na sétima posição, com 85 pontos.
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