O português Miguel Oliveira (KTM) lamentou hoje a existência de “pequenos fatores” que têm limitado os seus resultados nas últimas quatro corridas do Mundial de MotoGP, do Campeonato do Mundo de velocidade em motociclismo.
Na conferência de imprensa após os treinos livres desta sexta-feira, em que foi 22.º, o português considerou que à tarde teve “uma boa sessão”, terminando em sexto lugar, mas a nove segundos do tempo realizado de manhã, ainda com a pista seca.
“Hoje foi uma boa sessão à tarde. De manhã tivemos dificuldades com o pneu da frente. Queríamos testar algumas coisas em seco à tarde, mas não deu. Mas tivemos um bom ritmo”, destacou o piloto de Almada.
Sobre o abaixamento de forma que tem sentido, após três idas consecutivas ao pódio (Itália, Catalunha e Alemanha, com dois segundos lugares e uma vitória em Barcelona), o piloto explicou que se deve a “uma série de pequenos fatores”, tendo somado apenas dois pontos nas derradeiras quatro corridas.
“Acredito que são pequenos fatores que não estão ligados. Não gosto de conspirações. Não quero ir mais fundo nem ter um entendimento diferente”, sublinhou.
Ainda assim, recusou a ideia de que os resultados mais modestos estejam relacionados com a lesão no pulso direito sofrida nos treinos livres do GP da Estíria, em junho.
“Não, não acho [que a lesão seja a causa]”, sublinhou.
A terminar, o português não quis mostrar preferência por nenhum tipo de piso, tendo em conta que se prevê instabilidade atmosférica ao longo de todo o fim de semana, em São Marino, onde se disputa esta 14.ª ronda da temporada.
“Acho que qualquer tipo de piso é bom. Não tenho preferências. A nossa função é estarmos preparados para ambas as condições [seco ou molhado]”, concluiu.
O piloto português viu o seu dia de trabalho afetado pela chuva que caiu na parte final da primeira sessão e na segunda, terminando com o tempo de 1.34,026 minutos, a 1,360 segundos do mais rápido do dia, o espanhol Maverick Viñales (Aprilia).
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