O piloto espanhol Marc Márquez, o mais recente campeão do Mundo de MotoGP, admitiu que «é um luxo quando o hobby é o próprio trabalho».

«Não posso pedir mais nada na vida», afirmou o jovem piloto, de apenas 20 anos, que começou aos quatro. «Não me lembro de nada. O primeiro momento que me vem à cabeça é quando tinha sete anos, mas foi aos 13 que percebi que queria ser profissional. Acho que nunca quis ser outra coisa...Aos sábados ia sempre deitar-me cedo para ver se adormecia depressa e a noite passava a correr, porque ao domingo corria e ficava com o pulso acelerado só de pensar nisso! E, eu, quando durmo, durmo a sério. Pode acabar o Mundo. Mesmo antes das corridas, é sempre assim», contou.

O espanhol tem em Valentino Rossi um ídolo e ainda nem tinha completado a coleção de miniaturas de motos de Il Dottore quando se viu lado a lado com o italiano. «Márquez vai ser melhor do que eu. Tem um talento especial», elogiou o eneacampeão do Mundo.

Arrojado, Marc Márquez assume que procura «sempre o limite» e fê-lo no ano de estreia no MotoGP, «para andar perto de Lorenzo e Pedrosa», o que lhe rendeu várias quedas em corrida, algo que rapidamente retificiou. «Aprendi que podia ir ao limite nos treinso e controlar a situação na corrida. Oxalá nunca encontre o meu limite!».