O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que o piloto português Paulo Gonçalves será lembrado como um “exemplo de ética, altruísmo e sã competição”, e deixou as “mais sentidas condolências à família”.

“Lamento profundamente a morte do motociclista Paulo Gonçalves no Dakar 2020. Um atleta de exceção, Paulo Gonçalves será lembrado como um exemplo de ética, altruísmo e sã competição. Foi Prémio Nacional de Ética no Desporto de 2016. As mais sentidas condolências à sua família”, escreveu o primeiro-ministro no Twitter.

O piloto português, de 40 anos, morreu hoje na sequência de uma queda durante a sétima de 12 etapas da 42.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, na Arábia Saudita.

A reação de António Costa segue-se à do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que o lembrou como “um digníssimo representante de Portugal”.

Também hoje, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, lamentaram a morte de um ‘motard’ “altruísta e ético”, em alusão a um dos gestos solidários de Paulo Gonçalves, quando em 2016 parou de competir para ajudar um companheiro no Dakar.

De acordo com a informação da Amaury Sport Organization (ASO), o alerta para a situação de Paulo Gonçalves na etapa de hoje foi dado às 10:08 horas locais, menos três em Lisboa.

Foi enviado de imediato um helicóptero que chegou junto do piloto às 10:16, tendo encontrado Paulo Gonçalves inconsciente e em paragem cardiorrespiratória.

"Depois de várias tentativas de reanimação no local, o piloto foi helitransportado para o hospital de Layla, onde foi confirmada a morte", referiu a organização.

Paulo Gonçalves participava no Dakar pela 13.ª vez desde 2006, ano de estreia na prova.