O piloto português Pedro Lamy, que no domingo se sagrou campeão mundial de resistência de 2017, disse hoje que o Grande Prémio do Bahrain “não podia ter corrido melhor” e o triunfo “foi um alívio”.
O português de 45 anos, que está em Londres para a apresentação do novo carro da marca que representa, a Aston Martin, disse à agência Lusa que o triunfo “foi ótimo”, uma vez que a equipa conseguiu a ‘pole position’ na nona e última prova do Mundial, encerrando a participação com um 21.º lugar da geral e o primeiro na quarta categoria do campeonato.
A quarta vitória da época, ao lado do austríaco Mathias Lauda, filho do ‘mítico’ campeão de F1 Niki Lauda, e do canadiano Paul Dalla Lana, deu o título ao trio da construtora britânica na categoria LM GTE AM.
A Aston Martin e Pedro Lamy perseguiam a vitória na classe desde 2014, quando o luso terminou no segundo posto, conseguindo fechar o pódio em 2015 e 2016.
“Foi um alívio e a concretização de um sonho. Era um desejo que já tínhamos, já tínhamos ficado tão perto noutros anos, sempre com o carro mais competitivo”, comentou o piloto, que espera agora ter “a continuação” na próxima temporada.
Continuar a correr na mesma equipa é “o desejo, e está bem encaminhado e mais próximo de acontecer”, pelo que Lamy poderá participar na ‘supertemporada’ que a FIA alinhou para 2018 e 2019.
No próximo campeonato, os pilotos atravessam duas vezes as 24 Horas de Le Mans, numa “experiência única” que o luso considera ser “um pouco atípico”, mas que será o foco de 2018, a par de “algumas outras corridas”, como as 24 Horas de Daytona, já em janeiro, que são “uma possibilidade”.
Lamy, o primeiro piloto português a pontuar na Fórmula 1, tem corrido no campeonato do mundo de resistência da FIA desde 2012, um ano depois de ter ficado, pela segunda vez, em segundo lugar nas 24 Horas de Le Mans, o que já tinha acontecido em 2007.
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