Quatro horas foi quanto a pequena Bárbara esperou para tirar uma fotografia com o piloto italiano Valentino Rossi há «dois ou três anos» no autódromo do Estoril, no Grande Prémio de Portugal, como acontece este fim-de-semana.
Na tarde de hoje, a menina, de 10 anos, tem a foto numa mão e uma esferográfica preta na outra para conseguir um autógrafo daquele que continua a ser a maior estrela no MotoGP.
As palavras são poucas, mas o sorriso mostra o entusiasmo para voltar a ver de perto “il dottore”. Desta vez, a espera não foi muita, só que não conseguiu chegar perto de Rossi e nem os incentivos da mãe tiveram sucesso.
«Chega-te a ele, chega-te a ele», grita a mãe, que na sexta-feira veio com um grupo de oito pessoas de Vila Real de Trás-os-Montes para o Estoril.
A aventura anterior ainda está bem presente: «Há dois ou três anos, estivemos quatro horas à espera. Eu dizia: Bárbara, isto já é doentio. E ela respondia: mas eu vim de propósito».
Dessa vez, Rossi «não tirou fotografias com ninguém». «Ele nem estava a parar de andar, mas eu gritei: Rossi, Rossi, ela esteve aqui quatro horas, ele parou, abraçou-a e só tirou fotografias com ela», lembra.
Na pequena multidão que se juntou frente ao camião que serve de casa ao número 46, também está o pai Luis Pires e a filha Inês, de 14 anos.
O nervoso miudinho também é visível e nem importa que Rossi já não some títulos como outrora.
«Não importa se ganha ou perde. É Rossi», diz o pai, que confessa a vontade de tirar uma fotografia junto do italiano.
«É o meu preferido porque é simpático», acrescenta a filha.
De Roma, por «uma vez na vida», veio Emanuel, que está vestido a rigor com uma camisola com o 46 estampado nas costas.
«No MotoGP, só há dois nomes que fizeram história: Agostini e Rossi», garante, em inglês.
Entre os vários fãs, a expressão mais usada é afinal "Rossi é Rossi" e promete continuar a ser, com títulos mundiais de MotoGP ou não.
Outra das “estrelas” do autódromo tem sido a namorada do futebolista Sergio Ramos, defesa do Real Madrid.
O nome da namorada é Lara Alvarez, mas é pouco repetido entre quem está nos bastidores, onde é reconhecida e solicitada, sobretudo pelos espanhóis, para tirar fotografias.
A jornalista de uma cadeia de televisão entrevistou o português Miguel Oliveira, que logrou o terceiro melhor tempo na qualificação para a corrida de Moto3, e quase era mais solicitada para as poses da praxe do que o piloto.v
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