O executivo da Câmara de Coimbra aprovou hoje um protocolo de cooperação com a Federação Portuguesa de Natação (FPN) e a Associação de Natação de Coimbra (ANC) que vai permitir criar um centro de alto rendimento no concelho.

O acordo prevê “potenciar a prática de natação” e criar “um centro de alto rendimento de natação em Coimbra”, aproveitando o complexo olímpico de piscinas, situado no Pavilhão Mário Mexia.

“Este é um passo para afirmar Coimbra no panorama nacional, com um protocolo para que o complexo de piscinas olímpicas de Coimbra possa acolher o centro de alto rendimento de natação. É grande satisfação podermos ter um centro de alto rendimento e catapultar a modalidade e receber os melhores nadadores nacionais entre nós”, afirmou o vereador com a pasta do desporto, Carlos Lopes.

De acordo com o documento, o município compromete-se a disponibilizar, “dentro das possibilidades, o espaço necessário no plano de água e no ginásio, para realização da atividade, para a realização dos estágios das seleções nacionais” e para a organização de eventos de âmbito nacional e internacional, de acordo com condições previamente acordadas.

Já a FPN, compromete-se a disponibilizar atempadamente “a calendarização anual dos estágios das seleções nacionais”, bem como dos eventos nacionais e internacionais previstos, “para devida análise e validação”.

A Federação de Natação fica também obrigada a garantir acesso a uma formação anual aos técnicos superiores de desporto do município, entre outras obrigações.

O vereador do PS, Hernâni Caniço, considerou que o protocolo “terá dificuldade de aplicação integral, enquanto não forem reabilitadas as piscinas de Celas e a construção do Complexo Desportivo Integrado no Vale das Flores, que teria uma zona de piscinas”.

O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, regozijou-se com o protocolo, salientando que este é um processo que vinha do anterior executivo (do PS), que “não foi capaz de assinar este protocolo”.

“Houve um reestabelecimento das boas relações com a Federação Portuguesa de Natação”, salientou, referindo que um dos problemas que obstaculizava a criação do centro de alto rendimento centrava-se na falta de diálogo entre as entidades.