Os Europeus de natação de piscina longa, saltos, artística e mar aberto, previstos para decorrerem entre 11 e 24 de maio, em Budapeste, foram adiados para agosto, devido à pandemia de Covid-19, anunciou hoje a liga europeia.
De acordo com o comunicado da Liga Europeia de Natação (LEN), que acedeu à proposta de adiamento formulada pela comissão organizadora, validada por votação pelas partes envolvidas, a data final só será conhecida em final de maio ou início de junho.
"Após consultar os diferentes atores envolvidos, desenvolvemos um novo calendário (17 a 30 de agosto), embora, neste momento, seja muito difícil, se não impossível, planear com um prazo definido. A ideia é reavaliar a situação no final de maio ou no início de junho", explicou o presidente da LEN, o italiano Paolo Barelli.
Caso a situação provocada pela pandemia do novo coronavírus não volte ao normal nos próximos meses, a LEN poderá considerar a organização dos Europeus apenas no próximo ano.
"O nosso compromisso e prioridade é proteger a saúde dos atletas e oferecer-lhes as melhores condições possíveis para competir, num ambiente seguro e, ao mesmo tempo, celebrar um grande evento aquático”, argumentou Paolo Barelli.
O ministro do Desporto da Hungria, Tunde Szabo, comentou, do ponto de vista da comissão organizadora, que aguardam pacientemente pelo “momento certo” para organizar o campeonato.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 86.600 recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde elevou o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para cinco.
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