O Europeu de 2020 de natação adaptada, marcado para a Madeira, foi adiado para maio de 2021, devido à pandemia de covid-19, e será a última grande prova antes dos Jogos Paralímpicos, informou hoje o comité internacional.
O Europeu, que pela segunda vez decorre na Madeira, em 2016 acolheu a prova inserida na preparação do Rio2016, vai ter lugar no Complexo de Natação da Penteada, no Funchal, de 16 a 22 de maio de 2021, com a presença de cerca de 500 nadadores.
“Logo após a pandemia provocada pela covid-19, e as inevitáveis consequências do confinamento em muitos países ao redor do mundo, é uma grande responsabilidade e honra receber em 2021 o Europeu de natação adaptada”, referiu o presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), António José Silva.
O dirigente referiu ainda ter a certeza de que, “com o grande contributo das autoridades locais”, Portugal irá “organizar um evento incrível do qual todos os atletas se recordarão”.
O responsável pela natação do Comité Paralímpico Internacional, Georgios Antoniou, disse esperar “uma grande competição” na Madeira e recordou que o Europeu “vai ser o último grande evento antes dos Jogos Paralímpicos Tóquio2020” e de “crucial importância na preparação dos atletas”.
“Estamos extremamente felizes por poder compartilhar esta notícia com a nossa comunidade desportiva”, disse Georgios Antoniou, acrescentando que “foram meses difíceis devido às incertezas causadas pela pandemia” e pela procura de novas datas para o evento.
Esta será a segunda vez que a ilha portuguesa recebe o Europeu de natação adaptada, após uma primeira edição em 2016, que também serviu de preparação para os Jogos Paralímpicos Rio2016.
O Madeira2020 será organizado conjuntamente pela Federação Portuguesa de Natação (FPN), Associação de Natação da Madeira (AN Madeira), Câmara Municipal do Funchal e Governo da Região Autónoma da Madeira.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 733 mil mortos e infetou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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