O presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN) garantiu hoje que o organismo está estudar estratégias para evitar que a seca obrigue ao encerramento de algumas piscinas, como sucedeu em 2022.
“Acredito que este ano os recursos hídricos continuem a ser um problema. É preciso arranjar estratégias para mitigar a diminuição de recursos e temos de trabalhar diretamente com as autarquias”, disse António Silva à agência Lusa, na Assembleia da República, onde apresentou o projeto À Prova de Água.
O presidente da FPN, que também dirige a Liga Europeia de Natação (LEN), que os dois organismos “estão a trabalhar no sentido de encontrar estratégias” que evitem a situação que se verificou em 2022, quando várias piscinas foram encerradas devido à seca e aos crescentes custos da energia.
António Silva admitiu que os custos energéticos, “que têm vindo a diminuir”, não deverão “ser um problema este ano”.
Em setembro do ano passado, a FPN manifestou-se preocupada com o encerramento de várias piscinas em vários pontos do país, recordando as implicações destas decisões na deterioração da saúde da população.
O organismo alertou para as “consequências diretas em todos os agrupamentos etários da população portuguesa e estratos socioeconómicos”, e pelo impacto do encerramento nos programas federativos em parceria com diversas entidades, tais como o ‘Portugal a Nadar’ e o ‘Competência Aquática’.
Os dados mais recentes indicam que 89% do território português está em situação de seca, sendo que 34% se encontra em seca severa e extrema (Região Sul).
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