A concelhia do PSD de Coimbra afirmou hoje que o "caos" provocado pela greve dos funcionários nas piscinas municipais é "insustentável", criticando a "posição irredutível" da Câmara Municipal.
"Depois de cerca de um mês de greve dos funcionários do atendimento das piscinas municipais, a situação caótica agrava-se com grave prejuízo para os utentes, atletas e famílias, tanto na formação e competição de natação como nas atividades de saúde e bem-estar", refere o PSD de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
No comunicado, a concelhia social-democrata critica a Câmara Municipal de Coimbra, liderada pelo PS, de ter uma "posição irredutível" e de não dialogar com o sindicato, o que, na sua perspetiva, leva a "um extremar de posições, sem fim à vista".
"Esta situação é insustentável e merece a crítica frontal do PSD de Coimbra", vinca.
De acordo com o Diário de Coimbra, há um diferendo entre a autarquia e os trabalhadores do serviço de atendimento da área do desporto, que exigem o pagamento dos retroativos do abono por falhas, entre 2009 e 2017, tal como determinado por uma sentença de tribunal, tendo convocado uma greve por tempo indeterminado.
Para o PSD de Coimbra, a Câmara Municipal "tem que pagar aquilo que o tribunal decidiu".
O presidente da concelhia, Nuno Freitas, citado na nota de imprensa, afirma que "Coimbra perde no plano desportivo, educativo e social - afetando inclusivamente os planos de treinos dos atletas olímpicos para Tóquio 2020 - com uma atitude de total irresponsabilidade dos poderes públicos da CMC".
Segundo a nota, o PSD vai ouvir na segunda-feira clubes, utentes, pais e atletas numa sessão junto às piscinas municipais, por forma a "tomar posição pública na reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra", na terça-feira.
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