Na 12ª Jornada do Campeonato Nacional da Divisão de Honra, o Clube de Rugby de Arcos de Valdevez recebeu o líder Técnico numa partida que se esperava dominada pelos visitantes mas na qual o XV da casa entrou muito bem. O CRAV foi o primeiro a abrir o marcador, com um pontapé de penalidade que Jorge Vareta marcou. Surpreendendo, por ora os visitados venciam por 3-0.
Depois de um pontapé de penalidade, eis que o Técnico chega ao primeiro ensaio, após um ataque com muitas fases que Pedro Castro concluiu da melhor forma, virando o resultado a favor dos lisboetas. O pontapé de conversão que Sean Reidy, um avançado encarregue de, pelo menos nos chutos aos postes, fazer esquecer o internacional Joe Gardner, seria um dos poucos momentos maus da exibição do neozelandês no Campo da Coutada.
A liderança dos engenheiros aumentou quando, após uma excelente simulação e corrida de Kane Hancy, Sean Reidy marcou, num fim de uma bonita jogada, o segundo ensaio dos visitantes. Reidy, com um pontapé de conversão do mesmo sítio de onde tinha falhado após o primeiro ensaio, não voltou a errar o alvo e deu mais dois pontos aos actuais líderes do Campeonato.
O CRAV, que ao intervalo perdia por menos de dois ensaios, acusou o peso do segundo ensaio do Técnico e não conseguiu, no reinício da partida, mudar o rumo dos acontecimentos. Por outro lado o XV das Olaias, em especial Sean Reidy, aqui assistido por Kane Hancy para novo ensaio, não tinha dificuldades em impor o seu rugby. Com o terceiro ensaio e subsequente conversão, o avançado neozelandês acrescentava pontos à sua conta pessoal a uma velocidade impressionante.
O festival Reidy continuou e, minutos mais tarde, novo ensaio deu não só o ponto bónus ofensivo ao Técnico, como deu, após outra boa conversão, mais sete pontos ao terceira linha.
O último ensaio dos azuis e brancos neste jogo foi iniciado ainda antes do meio campo e, sem desprimor para o bom jogo de mãos dos atletas de Lisboa, contou com alguma permissividade por parte da defesa do CRAV. A conclusão da jogada às mãos de Sean Reidy foi uma bom analogia para a importância que o jogador teve no desempenho da equipa. Assegurada a vitória, o ponto bónus e todas as substituições feitas, Reidy fechou a conta pessoal com esta conversão. Ao todo foram 31 pontos de 36 do Técnico.
Nunca seja dito que os homens dos Arcos baixaram os braços, pois estes até final lutaram pelo seu ensaio, que num regresso aquilo que a formação do Norte ainda guarda como principal característica, o forte rugby dos avançados, foi marcado a Viriato Teixeira. Jorge Vareta, que tinha começado o desafio com uma penalidade, encerrou o marcador com uma conversão.
Infelizmente para os fãs do CRAV, o ensaio chegou tarde demais, pois pouco depois o encontro terminaria, saindo dele o Técnico vencedor por 36 a 10.
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