No jogo grande desta 17ª jornada, a Agronomia deslocou-se a Monsanto para vingar a derrota da primeira volta, mas em vez disso terá esbarrado perante uma realidade a não ignorar quando nos aproximamos da fase final: este plantel do Direito possui uma rotina que se deve mais aos jogos internacionais dos Lusitanos e do Lobos do que à pouca competitividade da Divisão de Honra e tem uma experiência de finais de campeonatos e taças sem paralelo no rugby português.
A vencer durante boa parte do 1º tempo graças ao pé certeiro de Manuel Murteira (duas penalidades) a Agronomia sofreu um ensaio de João Correia e foi para os balneários a perder por 8 a 6. O talonador da casa esteve particularmente inspirado nesta tarde e foi, juntamente com Vasco Uva, o motor do ataque dos advogados.
O segundo tempo teve mais Direito e menos Agronomia, isto apesar de Manuel Murteira ter posto, com a sua terceira penalidade, o quinze verde e branco a vencer por um ponto (8-9). Fica o registo da superioridade da formação treinada por Martim Aguiar, que beneficiou de um soberbo ensaio de Vasco Fragoso Mendes, criado pelos avançados de Monsanto e concluído pelo internacional número oito português.
Antes do fim deste desafio, o árbitro internacional português Afonso Nogueira assinalaria um ensaio de penalidade a favor do Direito, ensaio que quando convertido por Pedro Leal selaria o resultado final (22-9) e poria fim a uma partida da qual se espera que os agrónomos tirem pelo menos uma lição: importa encurtar distâncias no plano físico e elevar o nível desta equipa para se poder competir de igual para igual com equipas como o Direito, o CDUL e o Técnico.
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