Portugal tem interesse em colocar uma seleção de jogadores do campeonato nacional de râguebi numa prova profissional no estrangeiro, mas o presidente da Federação negou hoje a existência de conversações formais para integrar a Superliga Americana (SLAR).
A hipótese foi adiantada pelo diretor de alto rendimento da confederação ‘Sudamerica Rugby’, Daniel Hourcade, numa entrevista à ESPN Argentina, mas Carlos Amado da Silva garantiu à Lusa que, apesar do interesse, houve apenas uma “conversa informal” com um “amigo”.
“Estamos interessados em recolocar uma equipa a competir profissionalmente, na Europa ou onde for possível, mas não há ainda nada formal neste momento”, garantiu o líder federativo, deixando em aberto a possibilidade de reativar a equipa Lusitanos XV.
Os Lusitanos XV, equipa formada exclusivamente por jogadores do campeonato português, foram criados em 2013 para disputar a European Challenge Cup, competição equivalente à Liga Europa no futebol, após um acordo com a Rugby Europe para ajudar a desenvolver a modalidade em Portugal, mas o projeto durou apenas a época de 2013/14.
Daniel Hourcade, ex-selecionador da Argentina que passou por Direito, Belenenses e seleção portuguesa como adjunto de Tomaz Morais durante o Mundial França2007, manifestou a intenção de transformar a SLAR numa Liga ibero-americana, integrando também ‘franquias’ de Portugal e Espanha.
A Superliga Americana é uma competição profissional lançada este ano pela Sudamerica Rugby para desenvolver a modalidade na América do Sul, mas foi adiada para 2021, quando estava disputada apenas a primeira jornada, devido à proliferação da pandemia de COVID-19 naquele continente.
Integram a SLAR as equipas do Corinthians (Brasil), Olimpia (Paraguai), Ceibos (Argentina), Selknam (Chile), Cafeteros (Colômbia) e também o Peñarol (Uruguai), onde alinharam os internacionais portugueses Raffaele Storti e Jerónimo Portela antes da interrupção da competição.
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