O capitão da seleção portuguesa de râguebi, Francisco Magalhães, considerou esta quinta-feira que a equipa tem tudo para poder causar uma surpresa no encontro de sábado, frente à Geórgia, na sétima jornada do Europeu das Nações.
“Temos tudo para, no sábado, poder causar uma surpresa. Provavelmente, eles vão querer rodar jogadores, temos de saber aproveitar isso”, disse o jogador na conferência de imprensa de antevisão do jogo, a disputar sábado, às 14h30, no Estádio Universitário, em Lisboa.
Francisco Magalhães lembrou que a equipa lusa “é muito jovem” e que o râguebi português “está numa fase de mudanças” ao nível desportivo e institucional, aludindo às recentes alterações no comando técnico da seleção e na liderança da federação da modalidade.
O jogador do CDUL considerou a Geórgia, que lidera a classificação só com vitórias e já está apurada para o Mundial de 2019, e a Roménia, segunda, como os adversários mais difíceis, contra os quais Portugal pode “melhorar performances”.
“Nos jogos com a Geórgia e com a Roménia podemos evoluir, consolidar jogo e o grupo”, disse, admitindo que, para Portugal, os jogos-chave serão frente à Alemanha e à Espanha.
Os ‘lobos’ partem para o primeiro jogo do ano em solo português na quinta posição do Europeu das Nações - o equivalente à segunda divisão do Torneio das Seis Nações - na quinta posição, com quatro pontos, atrás da Espanha, que é quarta (12 pontos), e à frente da Alemanha, que é sexta e última classificada, ainda sem qualquer ponto.
Do lado da Geórgia, que lidera com oito pontos de vantagem sobre a Roménia, segunda, o vice-capitão, David Kacharava, admitiu que a equipa tem “seis ou sete jogadores novos”, mas alertou para o facto de “não existirem jogos fáceis”.
“Sabemos estar preparados para jogos com diferentes tipos de equipa, desde as mais fortes às mais fracas”, afirmou o jogador da Geórgia, seleção que venceu os seis encontros já disputados.
Ian Smith, o selecionador de Portugal, que se prepara para o segundo encontro à frente dos ‘lobos’, classificou o adversário de sábado “como uma equipa muito forte” e, tal como Francisco Magalhães, considerou que os verdadeiros testes serão os jogos com Espanha, Alemanha e Rússia, terceira classificada, em igualdade pontual (16) com a Roménia, segunda.
O selecionador de Portugal, que no sábado passado se estreou com uma derrota, por 14-39, frente à Roménia, admitiu que os primeiros jogos “servem muito para a equipa se conhecer a si própria”.
Na oitava jornada, agendada para 27 de fevereiro, Portugal defronta a Alemanha, a única equipa que já venceu nesta competição.
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