O surfista português Frederico Morais terminou a época do circuito mundial em 23.º lugar, apenas uma posição abaixo do posto que lhe garantia a permanência entre a elite mundial, mas promete voltar à competição mais forte em 2019.
"Vou voltar, mais forte, mais concentrado, mais competitivo e, acima de tudo, mais feliz, porque esta foi a vida que escolhi e isto é o que me faz acordar", lançou hoje 'Kikas' na sua conta na rede social Instagram.
O surfista português tinha chegado ao Billabong Pipe Masters, no Havai, a última etapa do ano do circuito mundial de surf, na 21.ª posição do 'ranking' mundial, mas foi eliminado na segunda ronda (repescagem) da prova e foi ultrapassado pelo brasileiro Yago Dora e pelo francês Joan Duru, o que o obriga a voltar a correr o circuito de qualificação em 2019 para se tentar qualificar de novo para o circuito mundial de 2020.
Frederico Morais sofreu uma lesão no pé esquerdo durante um treino já no Havai, mas, mesmo assim, conseguiu recuperar a tempo de participar no Pipe Masters, a etapa rainha do campeonato do mundo de surf, e foi por muito pouco que não conseguiu qualificar-se para a ronda três - ao cair na saída de um tubo na mítica esquerda de Pipeline -, que lhe poderia valer a permanência no circuito mundial.
"Gostava mais se tivesse saído do tubo naquela última onda do ano... mas foi positivo", assinalou o único surfista luso que competiu no circuito mundial em 2018, depois de ter assegurado a qualificação há um ano, precisamente em águas havaianas.
O brasileiro Gabriel Medina venceu o Billabong Pipe Masters pela primeira vez na sua carreira, depois de já ter assegurado o título mundial de surf de 2018, ao alcançar a final da prova, sucedendo ao havaiano John John Florence (que esteve a maior parte do ano lesionado).
E o também brasileiro Jesse Mendes foi o vencedor da 'Triple Crown' havaiana, competição que leva em conta as prestações nos dois eventos do circuito de qualificação (QS) de Haleiwa e de Sunset Beach e no campeonato do circuito mundial (CT) de Banzai Pipeline, que fecha o ano de competição no surf.
Nos primeiros cinco lugares do circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL) ficaram Gabriel Medina (62.490 pontos), o australiano Julian Wilson (57.585 pontos), os brasileiros Filipe Toledo (51.450 pontos) e Ítalo Ferreira (43.070 pontos) e o sul-africano Jordy Smith (36.440 pontos).
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