A etapa portuguesa do circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL, na sigla inglesa) está garantida durante os próximos dois anos, graças à renovação do contrato entre a entidade e a operadora Meo, hoje anunciada em Peniche.
"Vamos hoje renovar por mais dois anos com a WSL, com mais um ano de opção. Isto prova que a empresa não tem só uma perspetiva histórica, mas também de futuro", revelou em conferência de imprensa João Epifânio, administrador da empresa de telecomunicações.
Portugal tem acolhido consecutivamente (excepto nos anos da pandemia de covid-19) uma etapa da elite mundial desde 2009, há 15 anos, e a prova portuguesa, que tem sido disputada na Praia de Supertubos, em Peniche, tem lugar assegurado pelo menos até 2026.
"Este acordo vai ser um empurrão gigante para os próximos 15 anos. Vai manter Portugal como um dos principais países do surf do mundo", realçou Francisco Spínola, diretor geral da WSL para a Europa, África e Médio Oriente.
O dirigente sublinhou que Portugal tem "das melhores ondas do mundo", com uma "consistência brutal", e que isso é reconhecido internacionalmente, quer pelos atletas, quer pelos patrocionadores, como é o caso da Rip Curl, uma das principais empresas da indústria do surf.
"Abrimos a primeira loja em Portugal em 1986 e organizámos o primeiro evento profissional em Peniche em 1987. Em 2009, trouxemos o primeiro campeonato do circuito principal para Peniche. E queremos estender a relação para os próximos anos", lançou Jean-Sébastien Estienne.
Segundo o responsável, o acordo com a WSL para que tal se materialize com a participação da marca australiana está a ser ultimado.
"Estes parceiros, com que renovamos os 'votos', têm sido incríveis. E é isso que torna possível a organização deste evento da 'nata' mundial do surf.
A prova portuguesa é a terceira etapa do circuito mundial, depois das duas provas decorridas no Havai (Estados Unidos), e o período de espera decorre entre os dias 06 e 16 de março.
Os jovens surfistas portugueses Joaquim Chaves e Francisca Veselko foram convidados para competir na etapa lusa, em Peniche, tal como Frederico Morais, que integra a elite.
Depois de desafiarem Supertubos, os melhores surfistas do mundo vão competir em Bells Beach (26 de março a 05 de abril) e em Margaret River (11 a 21 de abril), ambas na Austrália.
Já após o corte do meio da época, no qual apenas os 22 melhores classificados do quadro masculino (dos 36 iniciais) e as 12 melhores mulheres (de 18) continuam a lutar pelo título mundial, vão realizar-se as restantes etapas: Tahiti (22 a 31 de maio), El Salvador (06 a 15 de junho), Brasil (22 a 30 de junho), Fiji (20 a 29 de agosto) e o dia das finais, em que competem os cinco primeiros de cada quadro, está marcado novamente para a Califórnia (Estados Unidos), entre 06 e 14 de setembro.
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