22 de fevereiro podia ser o princípio da nova vida de Vasco Ribeiro. O nome do surfista português estava no heat draw (quadro das baterias) do Pro Taghazout Bay, penúltima etapa do Qualifying Series 2024-2025, circuito regional de qualificação (QS).

Convidado pela Liga Mundial de Surf (World Surf League), tudo apontava para ser o regresso à competição um ano antes de cumpri o castigo de três anos imposto pela Associação Internacional de Surf (ISA) e confirmado pelo TAD, por ter faltado a um controlo antidoping em 2023.

Contudo, Vasquinho, viria a não competir na bateria 10 na etapa marroquina que permite colecionar pontos para o acesso ao Challenger Series, antecâmara do circuito de elite da WSL. Por pressão da ISA, a Liga Mundial de Surf retirou o nome do surfista de 30 anos.

“Foi com enorme surpresa e desilusão que recebi a notícia”, escreveu Vasco Ribeiro nas redes sociais. “Apesar de ter tido confirmação formal da World Surf League (WSL) de que poderia regressar à competição, fui impedido de competir no Pro Taghazout Bay poucas horas antes do início do evento”, adiantou.

“A WSL, enquanto entidade independente da ISA, havia assegurado que poderia neste evento. No entanto, numa decisão de última hora e sem que tivesse qualquer hipótese de resposta, a WSL reviu a sua posição com base em informações e pressões agora apresentadas pela ISA”, continuou.

Recordando que “respeitou as decisões” dos reguladores e após ter cumprido “todas as condições exigidas” para o seu regresso, Vasco Ribeiro considera ser “difícil aceitar uma mudança repentina de critérios sem explicações claras e a tão poucas horas do campeonato”, atirou.

“Esta situação tem um grande impacto na minha carreira e também na minha vida pessoal. Toda a preparação e dedicação para este momento foram abruptamente postas em causa, o que torna tudo ainda mais difícil de aceitar”, rematou Vasco Ribeiro, que, desta forma, só deverá e poderá voltar à ação em 2026.