A olímpica portuguesa Teresa Bonvalot vai ser suplente do circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL) de 2023, competição que vai passar por Peniche entre 08 e 16 de março, anunciou hoje a organização, em comunicado.

A campeã nacional, que terminou a qualificação empatada com a australiana Sophie McCulloch, a última a conseguir o apuramento, será chamada a competir, em caso de ausência de uma das 18 surfistas do circuito.

Teresa Bonvalot, que esteve perto de se tornar a primeira portuguesa a garantir um lugar na elite mundial, poderá ser chamada a competir nas cinco primeiras provas da temporada, entre as quais a da praia de Supertubos, em Peniche.

A meio da WSL é feito o ‘cut’, que garante às 10 melhores das 18 surfistas em competição um lugar no circuito de 2024 e o direito de continuaram na luta pelo título mundial.

Frederico Morais teve estatuto de suplente em 2019, depois de ter sido despromovido da elite, tendo participado em sete das 11 provas dessa temporada.

Há uma semana, Teresa Bonvalot falhou o apuramento para o circuito principal da WSL, ao terminar no terceiro lugar na última prova das Challenger Series, em Haleiwa, no Havai.

A portuguesa, de 23 anos, terminou a época no sexto lugar da Challenger Series, com os mesmos 25.490 pontos de Sophie McCulloch, que venceu no desempate com a portuguesa, juntando-se à havaina Bettylou Sakura Johnson, às compatriotas Macy Callaghan e Molly Picklum e à norte-americana Caitlin Simmers, igualmente promovidas.

“Foi o melhor ano da minha vida na vertente competitiva, ganhei uma prova da Challenger Series, fiquei em terceiro lugar no Brasil, consegui dois nonos lugares e fui para a última prova, no Havai, onde ainda fiz uma maldita final, terminando em terceiro lugar. Ainda não foi o suficiente”, escreveu a surfista portuguesa, nas redes sociais.

Bonvalot, que foi nona nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, soma seis triunfos internacionais, entre os quais se destaca a vitória no GWM Sydney Surf Pro, na Austrália, da segunda etapa da Challenger Series de 2022, além das cinco conquistas no circuito de qualificação, duas no Estrella Galicia Caparica Surf Fest, em 2021 e 2022, uma no Azores Airlines Pro, em 2021, e outras no Seat Pro Netanya, em Israel, e no Patin Classic Galícia Pro, em Espanha, também este ano.

A detentora do título nacional, que conquistou o cetro pela quarta vez depois das vitórias em 2014, 2015 e 2020, foi a portuguesa mais bem classificada no circuito de qualificação, à frente de Yolanda Hopkins, quinta em Tóquio2020, que terminou no 27.º posto (9.240), Francisca Veselko, 33.ª (7.420) e Mafalda Lopes, 36.ª (7.000).

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