“Trazer de volta a Taça de Portugal”, levar a cabo a reestruturação do “campeonato nacional de clubes” e “aumentar em 50% o número de federados” no próximo ciclo olímpico, estão entre as traves-mestras apresentadas por Gonçalo Saldanha, novo presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS).

Isso mesmo foi expresso no discurso de tomada de posse no novo homem forte do surf português, cerimónia que decorreu no auditório do Comité Olímpico Portugal, em Lisboa, com a presença dos dois candidatos à cadeira do poder olímpico, Fernando Gomes e Laurentino Dias.

Suportada na estratégia à qual deu o nome de “Onda da Mudança", Gonçalo Saldanha quer ainda, nos próximos quatro anos, “reforçar o apoio às seleções nacionais, em especial juniores, investindo em estágios e melhorando equipamentos”, anunciou, no dia em que oficialmente substitui e toma o lugar de João Aranha, presidente cessante que cumpriu os três mandatos permitidos pelo Regime Jurídicos das Federações Desportivas.

Ao reconhecer e destacar as “condições únicas para o surf” em Portugal, em especial as “ondas de classe mundial”, a FPS quer promover Portugal como destino líder em surf através do “Programa 2030 - Heróis do Mar”. Em parceria com o Turismo de Portugal promete “promover o surf como um produto estrela, participando em eventos internacionais e feiras como a BTL”, exemplificou.

A criação de um “Simplex Surfístico” para “facilitar a vida dos praticantes, federados, clubes e escolas”, a Gala FPS anual para “celebrar os atletas, clubes e treinadores” e a promoção da “marca FPS” estão entre outras das linhas que Gonçalo Saldanha, presidente da Federação Portuguesa de Surf quer deixar para os próximos quatro anos, um caminho em que pede o envolvimento de “todos".