A seleção portuguesa masculina de ténis de mesa garantiu hoje o apuramento para o Europeu por equipas de 2019, apesar de ter perdido por 3-1 frente à Áustria, em Vila Nova de Gaia.

O vice-campeão em título precisava de apenas um ponto para assegurar a qualificação para Nantes, em França, o que acabou por conseguir através de Marcos Freitas, 16.º do ranking mundial, com triunfo por 3-1 sobre Stefan Fegerl (n.º 67).

O madeirense impôs-se pelos parciais de 11-9, 11-7, 9-11 e 11-7, reduzindo na altura a desvantagem lusa no encontro para 2-1, num encontro em que Portugal não contou com os atletas olímpicos Tiago Apolónia, dispensado por estar a competir no Japão, e João Monteiro, a recuperar de lesão.

João Geraldo (n.º 100 da hierarquia) tinha perdido o primeiro jogo para Robert Gardos (n.º 58), por 2-3, enquanto Diogo Carvalho (n.º 129) havia cedido por 1-3 contra Daniel Habesohn (n.º 37). No derradeiro desafio, André Silva não resistiu a Daniel Habesohn, saindo derrotado por 3-2.

Marcos Freitas, o mais cotado luso, abriu a ceder 2-7, mas socorreu-se da sua experiência para recuperar e triunfar por 11-9. O segundo parcial também não lhe corria de feição (5-7), mas fez prevalecer as bolas longas para conseguir um irrepreensível 6-0 e impor-se por 11-7.

A vencer por 9-5, tudo parecia encaminhado para o 3-0 final, mas o madeirense perdeu a concentração e permitiu igual resposta por 6-0, que resultou num desaire por 9-11, que compensaria no quarto ‘set’, segurando a vantagem final de 11-7.

João Geraldo entrou forte (5-0) para se adiantar por 11-4, contudo no segundo ‘set’ permitiu um 0-4 que condicionou o seu jogo: o jovem luso esteve por baixo aos 9-3 e surpreendeu ao dar a volta (10-9), porém seria atraiçoado pelas duas últimas bolas, que bateram na rede e motivaram derrota 12-10.

O terceiro ‘set’ foi o mais equilibrado e Geraldo chegou a dispor de duas bolas de set (10-8), porém cederia novamente na parte final, desta vez por 11-13, com a sorte das bolas na rede a serem novamente decisivas.

João Geraldo ‘vingou-se' no parcial seguinte, uma vez que recuperou de duas bolas de ‘set’ (8-10), para se impor em 15-13, forçando a decisiva ‘negra', na qual fez uma recuperação de 3-9 para 10-10, mas acabaria por perder 14-12.

Diogo Carvalho (n.º 129) teve pela frente o mais cotado adversário, Daniel Habesohn (n.º 37 da hierarquia mundial), começando por perder por 6-11, antes de surpreender com 11-8 e empatar o encontro, tendo cedido depois por 4-11 e, no quarto parcial, desperdiçaria três bolas para empatar a dois (10-7), acabando por soçobrar com 12-10 (3-1 no total).

André Silva fecharia o desempenho nacional com derrota 2-3 ante Daniel Habesohn, dando mais luta do que o esperado: cederia por 8-11, 13-11, 2-11, 11-8 e 5-11.

Portugal é o vice-campeão em título, depois de ter sido derrotado na final de 2017 pela Alemanha, por 3-0, no Luxemburgo.

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