A tenista polaca Agnieska Radwanska apurou-se hoje para a final do torneio de Wimbledon ao vencer nas meias-finais a alemã Angelique Kerber, em dois “sets”, pelos parciais 6-3, 6-4.

No sábado, a tenista que se estreia em finais de provas do Grand Slam, irá defrontar a vencedora do outro encontro das meia-finais entre a norte-americana Serena Williams e a bielorrussa Vitoria Azarenka.

A número três do “ranking” mundial WTA, de 23 anos, é a primeira polaca a chegar a uma final desde 1939, quando Jadwiga Jedrzejowska perdeu nos campeonatos franceses.

«Joguei muito bem. Estávamos as duas um pouco nervosas. Depois de alguns jogos consegui relaxar e concentrar-me a cada ponto. São as duas melhores semanas da minha carreira», disse Radwanska ao sair do “court” central de Wimbledon.

Radwanska poderá tornar-se a número um do mundo, caso seja Azarenka a disputar a final e perder frente à polaca, uma vez que a russa Maria Sharapova, líder da classificação WTA foi afastada nos oitavos de final.

«Chegar a uma final do Grand Slam é algo com que sonhas desde pequenino e é o que mais queres tornar realidade. Darei tudo para ganhar no sábado», disse a tenista que já alcançou os quartos de final do Open da Austrália em três ocasiões e Wimbledon em duas.

A chuva deu hoje tréguas, pela primeira vez em vários dias, na capital britânica e o encontro, disputado no court central do All England Clube, pode ser disputado sem a cobertura amovível, muito utilizada desde o início do torneio.

Num duelo em que foi visível o respeito mútuo de ambas as jogadoras, o serviço e as longas passagens de bola fora a tónica geral do primeiro “set”, ganho por Radwanska por 6-3, em 29 minutos.

Kerber, número oito do “ranking” WTA, foi a primeira a romper o serviço à sua rival, mas a polaca devolveu o “break”. No oitavo jogo, Radwanska conseguiu o segundo “break” do primeiro “set” e colocou o marcador em 5-3, uma vantagem que seria demasiado ampla para a alemã.

A polaca aproveitou o seu serviço para ampliar em definitivo 6-3 o marcador.

A tónica manteve-se no segundo “set”, o serviço e as direitas das jogadoras foram a nota dominante, e no quinto jogo, Radwanska voltou a fazer um “break” à alemã, 4-2.

A polaca fechou a partida com um sólido serviço e colocou o marcador no resultado 6-4 em 41 minutos, carimbando o passaporte para a final.