O Kremlin lamentou hoje o controlo positivo de Maria Sharapova durante o Open da Austrália, mas advertiu que seria um erro extrapolar o caso da tenista russa ao universo do desporto russo.
“Evidentemente, o Kremlin conhece [o caso de Sharapova], porque o ministro dos Desportos nos forneceu a informação. Lamentamos, mas esta situação não deve ser projetada para a globalidade do desporto russo”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Peskov assinalou que se trata de uma “situação individual” e que “não deve ser apresentada de forma a lançar uma mancha” sobre o desporto do país e sobre os “feitos magníficos” dos atletas russos.
Sharapova, de 28 anos, revelou na segunda-feira que teve um controlo positivo a meldonium, uma substância que toma desde 2006 que se tornou proibida este ano, assumindo que não tinha visto a lista atualizada de produtos proibidos.
De acordo com a Federação Internacional de Ténis (ITF), a russa foi controlada a 26 de janeiro no Open da Austrália, num teste que revelou a presença do produto proibido, o que já levou a Nike e a TAG Heuer a anunciar a suspensão do relacionamento com Sharapova.
Segundo a ITF, por a substância estar entre as proibidas pela Agência Mundial Antidopagem e pelo seu próprio programa antidoping, Maria Sharapova será suspensa preventivamente a partir de 12 de março, até que o caso esteja resolvido.
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