O Open dos Estados Unidos e o Masters de Cincinnati em ténis vão decorrer como previsto em Flushing Meadows, Nova Iorque, garantiu hoje a associação de ténis norte-americana (USTA), apesar da incerteza de alguns atletas devido à covid-19.

“A USTA mantém os planos de celebrar o US Open e o Masters de Cincinatti. Continuamos a sentir-nos seguros de que a nossa prioridade – a saúde e a segurança de todos os participantes nos torneios – continua encaminhada”, frisou a entidade, em comunicado aos Media.

A líder do ranking mundial feminino, a australiana Ashleigh Barty, já anunciou que não se sente segura e teme o contágio da covid-19, pelo que vai falhar as provas, ao contrário de Serena Williams e Naomi Osaka.

No setor masculino, Novak Djolovic e Rafael Nadal estão inscritos para Cincinatti, a 20 de agosto, contudo ainda não garantiram a presença no Open dos Estados Unidos, que principia em 31.

“O Estado de Nova Iorque continua a ser um dos lugares mais seguros do país em relação à covid-19”, sublinhou a USTA, falando da região que começou por ser o epicentro da infeção no país, mas que agora é das que tem menos novas infeções.

Foram garantidas “fortes” medidas de saúde e segurança que serão divulgadas “mais próximo dos eventos”, sendo que a organização está a trabalhar em colaboração com as associações de ténis profissional masculina e feminina, respetivamente ATP e WTA.

Barty assumiu que foi “uma decisão muito difícil” renunciar aos dois torneios, contudo entende que participar nos mesmos “implicaria riscos significativos de covid-19” e não se sentia “confortável” a colocar a sua equipa em “risco”.

A pandemia provocada pela covid-19 provocou a morte de pelo menos 673.909 pessoas e infetou 17.352.910 em todo o mundo, segundo o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP)com base em dados oficiais.

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em mortes como em casos, com 152.070 óbitos em 4.495.224 casos registados, de acordo com a contagem da Universidade John Hopkins.