O tenista sérvio Novak Djokovic, recém-consagrado vencedor do torneio de Wimbledon, manifestou-se hoje incerto quanto à participação no Open dos Estados Unidos, onde continua a estar impedido de entrar, face à recusa em vacinar-se contra a covid-19.

Um dia depois de ter erguido o troféu do ‘major’ londrino pela sétima vez na carreira, Djokovic confessou que “não há muito tempo” até ao arranque do último ‘Grand Slam’ da temporada, que está marcado para 29 de agosto.

“Neste momento, não posso ir aos Estados Unidos. Espero notícias positivas, mas não há muito tempo. Não sei, a esperança é a última a morrer. Gostaria de jogar o US Open, mas, se isso não acontecer, não é o fim do mundo, nem o primeiro Grand Slam de que serei forçado a desistir”, afirmou o sérvio à televisão RTS, à chegada a Belgrado, onde foi recebido por milhares de pessoas.

Djokovic continua a recusar vacinar-se contra a covid-19, o que o impedirá de participar no Open dos Estados Unidos, tal como já sucedeu no Open da Austrália, o primeiro ‘major’ deste ano e que levou mesmo à deportação do número sete mundial no início do ano.

No domingo, o tenista sérvio conquistou o seu 21.º título de ‘Grand Slam’, ao vencer o australiano Nick Kyrgios na final de Wimbledon, ficando a apenas um ‘major’ de atingir a marca do espanhol Rafael Nadal, recordista com 22.

Igualou ainda o norte-americano Pete Sampras com sete títulos em Wimbledon, para ficar somente a um do recorde de singulares masculinos, na posse do suíço Roger Federer.