O tenista sérvio Novak Djokovic, que hoje venceu o Masters ao derrotar o número um mundial, o espanhol Rafael Nadal, por 6-3 e 6-4, dedicou o segundo título consecutivo no torneio à sua equipa.

«Podem ver-nos a jogar sozinhos no ‘court’, mas os grandes sucessos vêm dos tipos que estão por detrás de nós», disse “Djoko”, de 26 anos, que conquistou o seu terceiro título no Masters e somou a sua 22.ª vitória consecutiva.

O número dois mundial tornou-se o oitavo tenista a defender com sucesso o título do torneio que reúne os oito melhores jogadores da época e conquistou o décimo título frente a Nadal em 19 finais disputadas.

Derrotado, Nadal congratulou Novak: «és um superjogador e mereces este troféu». Depois, o espanhol assinalou que a qualidade do serviço do sérvio foi a chave do embate e assumiu que lhe faltou consistência ao longo do encontro.

«No ténis, estivemos sensivelmente ao mesmo nível. No serviço, de todo. Ele serviu bem, eu não, isso fez toda a diferença. No resto, não estive muito longe. Faltou-me concretização no fim do primeiro 'set'. Não fiz um mau encontro, mas faltou-me regularidade. Ele jogou melhor do que eu, só posso felicitá-lo», afirmou Nadal.

Salientando que é incrível já ter disputado 39 encontros com Djokovic, dos quais ganhou 22, o espanhol disse que se trata de «um momento especial da história do ténis» e prometeu desforra no Open da Austrália, o primeiro torneio do Grand Slam de 2014.

Apesar de não ter conquistado um dos únicos títulos que lhe faltam na carreira e de não ter igualado os 11 títulos de 2005, o espanhol assumiu que esta foi uma das melhores épocas da sua carreira.

«Jogar este jogo, neste estádio, é simplesmente fantástico para mim. Vejo-vos no próximo ano», prometeu no final do seu discurso, o segundo de finalista vencido depois da final perdida para Roger Federer em 2010.