A tenista grega Eleni Danilidou, que está a competir na 23.ª edição do Estoril Open, lamentou a crise financeira da Grécia, que está a provocar «grande sofrimento» nas famílias, defendendo que o seu país é «maravilhoso».
«Tenho de ser muito sincera, estou muito triste. É muito triste ver que as pessoas estão a sofrer e que antes não havia criminalidade e agora há», lamentou a tenista em entrevista à agência Lusa.
Para a tenista grega, os problemas vêm do passado e como «ninguém quis saber», sustentou, «agora chegou o momento de a bomba explodir na Grécia».
Contudo, frisou, a Grécia «é um país maravilhoso e é uma pena ver o que as pessoas estão a sofrer».
Depois de se estrear na segunda-feira no Estoril Open, num jogo a pares do qual saiu derrotada, Eleni Danilidou, 65.ª do "ranking" mundial, mostrou-se confiante com o jogo de hoje, onde vai defrontar a italiana Karin Knapp (133), com quem perdeu no ano passado, em Luxemburgo.
«É uma jogadora difícil, com um grande serviço, especialista em terra batida. Perdi com ela no ano passado no Luxemburgo. Quando se perde uma vez com uma jogadora, na vez seguinte já nos conhecemos. Eu vou jogar o meu jogo e aproveitar. Espero que o tempo se mantenha assim, porque é muito bom jogar com este tempo», afirmou.
Sobre o estado dos "courts", tema que gerou alguma controvérsia antes do arranque 23.ª edição da mais importante competição de ténis em Portugal, Eleni Danilidou admitiu que «podiam estar pior, mas também podiam estar melhor».
«É terra batida e é igual para todos. Não há nada do que queixar. Temos de estar concentrados e tentar movimentarmo-nos melhor, porque talvez haja mais ressaltos, mas espero que o tempo esteja bom e que continue a ser uma boa semana para todos», adiantou a tenista que participa pela quinta vez no Estoril Open.
Prestes a completar 30 anos, Eleni Danilidou não considera a idade um entrave, assegurando que está «bem com a vida» e irá jogar tanto quanto puder, enquanto desfrutar disso.
O Estoril Open 2012 decorre até domingo no Complexo do Estádio Nacional, no Jamor, em Oeiras.
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