O novo presidente da Federação Francesa de Ténis (FFT), Bernard Giudicelli, manifestou-se contrário em atribuir um convite à russa Maria Sharapova, suspensa por doping, para o torneio de Roland Garros, segundo ‘Grand Slam’ do ano.

Ao contrário das organizações dos torneio de Roma, Estugarda e Madrid, Bernard Giudicelli considera que um eventual ‘wild card’ a Sharapova contraria a política antidopagem do torneio francês.

“Não podemos investir um milhão e meio de euros na luta contra o doping e convidar uma jogadora suspensa por ter recorrido a uma substância proibida”, explicou o presidente da federação ao diário francês L’Equipe.

Recém-eleito presidente da FFT, frisou que partilha da mesma opinião do líder do ‘ranking’ masculino, o britânico Andy Murray, que também manifestou oposição a convites a jogadores que cumpriram suspensões por doping.

“Têm de merecer um lugar com trabalho”, disse recentemente Murray.

A antiga líder do ‘ranking’ mundial, a cumprir ainda uma suspensão de 15 meses, por doping, vai regressar aos ‘courts’ em abril, no torneio de Estugarda, na Alemanha, entre 24 e 30 de abril, e também já recebeu um convite para os torneios de Madrid, entre 06 e 13 de maio, e Roma, entre 15 e 21 de maio.

Inicialmente, Sharapova tinha sido suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Ténis (ITF), na sequência do controlo positivo por meldonium, que passou a integrar a lista de produtos proibidas a 01 de janeiro de 2016 e que a russa admitiu ter tomado durante dez anos, no último Open da Austrália.

O torneio de Roland Garros, segundo 'major' do ano, disputa-se entre 28 de maio e 11 de junho.

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