O tenista Roger Federer avançou hoje para a quarta ronda de singulares de Wimbledon, terceira prova do Grand Slam, depois de se ter desembaraçado do surpreendente francês Julien Benneteau, que esteve a dois pontos de eliminar o suíço.
Federer cedeu nas duas primeiras partidas, venceu a terceira e evitou na quarta que Benneteau, 32.º no Mundo, protagonizasse uma nova surpresa no "Central", onde, na véspera, o espanhol Rafael Nadal foi afastado pelo checo Lukas Rosol.
O suíço acabou por fechar o encontro a seu favor, com os parciais de 4-6, 6-7 (3-7), 6-2, 7-6 (8-6) e 6-1, num encontro em que teve de se aplicar a fundo para não repetir a derrota mais prematura em Wimbledon desde 2002, quando foi afastado por Mario Ancic.
«Foi um jogo apertado e talvez eu tenha tido um pouco de sorte do meu lado», disse Federer, que também recuperou de dois "sets" de desvantagem nos quartos de final de Roland Garros deste ano, frente ao argentino Juan Martin del Potro, campeão no Estoril Open em 2012 e 2011.
«Foi duro e brutal. Lutei até ao fim para permanecer vivo», acrescentou o suíço, vencedor no "major" britânico de 2003 a 2007 e em 2009.
Por seu lado, Benneteau afirmou que esteve «em dificuldades no último 'set'», não encontrando «apoio para bater a bola"»
Recordista de vitórias em provas de Grand Slam (16), Federer, que procura o sétimo título na relva natural do All England Club para igualar o recorde de triunfos do norte-americano Pete Sampras, vai agora discutir o acesso aos quartos de final com o belga Xavier Malisse.
O último torneio do Grand Slam que Roger Federer conquistou foi em 2010, no Open da Austrália.
O detentor do título em Wimbledon, o sérvio Novak Djokovic, também teve um mau começo no encontro com o veterano checo Radek Stepanek, de 33 anos.
Contudo, apesar de ter cedido a primeira partida, o número um mundial ganhou 18 dos 24 jogos seguintes e avançou para os oitavos de final com 4-6, 6-2, 6-2, 6-2, marcando encontro com Victor Troicki, compatriota de Djokovic.
«Tive 'break-points' no primeiro 'set', mas ele serviu bem. Foi um encontro difícil, mas joguei realmente bem nas segunda, terceira e quarta partidas", disse Djokovic, elogiando Stepanek "pelo jogo variado que incomoda qualquer um, pois é um dos poucos jogadores que vem à rede logo após o primeiro serviço».
Em femininos, a russa Maria Sharapova, número um mundial, aplicou 6-1 e 6-4 a Hsieh Su-Wei, de Taiwan.
A alemã Sabine Lisicki será a opositora de Sharapova, vencedora em Roland Garros, reeditando a semifinal de Wimbledon do ano passado.
«Jogar com Lisicki vai ser duro. Ela jogou bem no ano passado. É uma boa jogadora na relva natural e estou ansiosa por a defrontar», disse.
Também entre as 16 finalistas está a belga Kim Clijsters, semifinalista em Londres em 2003 e 2006.
A belga, que joga o último torneio de Wimbledon da sua carreira, afastou por 6-2 e 6-3, a russa Vera Zvonareva, finalista vencida em 2012, na final com a norte-americana Serena Williams, arbitrada pela árbitro de cadeira Mariana Alves.
A terceira na classificação mundial, a polaca Agnieszka Radwanska, que alcançou os quartos de final em 2008 e 2009, "cilindrou" a britânica Heather Watson, por 6-0 e 6-2.
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