França e Bélgica terminaram esta sexta-feira a primeira jornada da final da Taça Davis em ténis empatadas 1-1, com as estrelas gaulesa Jo-Wilfried Tsonga e belga David Goffin a confirmarem o seu favoritismo.

Sétimo do 'ranking' mundial, Goffin foi o primeiro a entrar em ação e bateu, sem problemas, Lucas Pouille por 7-5, 6-3 e 6-1, em 1:59 horas, sempre com um ténis ofensivo, num desafio que apenas no primeiro 'set' lhe ofereceu dificuldades.

Contando também com um grande apoio no estádio de futebol Pierre Mauroy, em Lille, a menos de 100 quilómetros da capital belga Bruxelas, Goffin inverteu uma história que não lhe tem sido favorável nos últimos tempos frente a este rival.

A derrota nos três últimos embates com Pouille, 18.º do 'ranking' ATP, aconselhava cautelas e a verdade é que Goffin cometeu poucos erros e não permitiu um único ‘break point’, aplicando 12 'ases'.

A igualdade na eliminatória surgiu logo a seguir, com Jo-Wilfried Tsonga, 15.º do 'ranking', a ‘esmagar’ Steve Darcis (76.º) por 6-3, 6-2 e 6-1, em 1:43 horas.

Igualmente sem ceder qualquer serviço, Tsonga exerceu um domínio avassalador frente ao segundo jogador da equipa belga e assim igualou a final.

“Era importante reverter o 1-0. Ficámos desapontados pelo desaire no jogo inaugural, pela equipa e por ele (Pouille). Mas fizemos o nosso trabalho. Agora, tudo pode acontecer. Estou satisfeito por conquistar um ponto. Se foi fácil ou difícil isso não interessa”, disse Tsonga, após o fim do encontro.

No jogo de pares, no sábado, a França apresentará Pierre-Hugues Herbert e Richard Gasquet, enquanto pela Bélgica alinharão Ruben Bemelmans e Joris De Loore: os treinadores, respetivamente Yannick Noah e Johan Van Herck, podem mudar o alinhamento das equipas até uma hora antes do jogo.

No domingo, disputam-se os restantes dois jogos de singulares, sendo que vence a primeira equipa a atingir o terceiro triunfo.

Desde 1904, quando a Taça Davis foi criada, a França participou 98 vezes, tendo conquistado o título por nove vezes (1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1991, 1996 e 2001) e sendo finalista vencido em 2002, 2010 e 2015, ou seja, nas derradeiras três presenças na final.

Já a Bélgica cumpre a 95.ª participação no troféu, que nunca venceu, tendo sido vice-campeã em 1904 e em 2015.

Em sete confrontos, a França venceu quatro vezes a Bélgica. Nas meias-finais desta ediçao, os gauleses venceram a Sérvia por 3-1, igualmente em Lille, enquanto a Bélgica superou a Austrália por 3-1, em Bruxelas.