
O tenista português Jaime Faria afirmou hoje que quer ser “melhor do que o sérvio [Laslo] Djere” no encontro dos quartos de final, agendado para sexta-feira, para assegurar a passagem às meias-finais do torneio de Santiago, no Chile.
O jovem lisboeta, que se estreou esta semana no top 100 mundial, ao subir ao 87.º lugar, vai jogar pela segunda semana consecutiva os quartos de final de um torneio ATP e, desta vez, terá como adversário Laslo Djere, antigo número 27 do mundo e atualmente na 103.ª posição na hierarquia.
“É a segunda semana consecutiva, estou muito feliz, mas há que continuar. Fiquei muito triste por não ter passado às meias-finais no Rio de Janeiro, senti que tinha uma oportunidade, mas o meu adversário, o [Camilo Ugo] Carabelli, foi melhor do que eu e agora quero ser melhor do que o sérvio Djere, portanto vou dar o meu melhor, preparar-me da melhor maneira para o encontro de amanhã [sexta-feira]”, comentou, em declarações à Lusa.
Apesar de não conhecer o próximo adversário, detentor de dois títulos ATP, conquistados na terra batida do Rio de Janeiro, em 2019, e da Sardenha, em 2020, Jaime Faria conta com a experiência do treinador Pedro Sousa, que perdeu com o sérvio, de 29 anos, no ATP250 de Santiago, em 2021.
“Não o conheço muito bem. Sei que o meu treinador jogou aqui com o Djere, portanto deve conhecê-lo melhor. É um jogador que esteve lesionado, está a voltar a subir e eu vou ter as minhas oportunidades e as minhas armas”, sublinhou o jogador português.
Para atingir os quartos de final no pó de tijolo chileno, Jaime Faria, de 21 anos, ultrapassou na segunda ronda o intenso duelo com o brasileiro Gustavo Heide (160.º ATP), em três ‘sets’, decididos com os parciais de 6-7 (2-7), 7-6 (7-5) e 6-4, ao fim de duas horas e 48 minutos.
“Foi um encontro muito disputado pelos dois, ambos a servir muito bem, o que levou o jogo para as decisões (‘tie-break’). Ele venceu o primeiro ‘set’, foi melhor do que eu, ganhei o segundo e no terceiro, com apenas um ‘break’, saí por cima. Foi bastante igualado em termos de nível, não é fácil nestas condições responder ao serviço, portanto tudo se tornou um bocadinho mais nivelado com o serviço e, no final, fui mais feliz”, considerou o tenista do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.
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