João Sousa, número um nacional, assumiu hoje que é com grande orgulho que volta a marcar presença no Estoril Open, aquele que para si é o melhor torneio ATP 250 do circuito mundial de ténis.

"É com muito prazer que estarei naquele que, para mim, é o melhor torneio ATP 250 do mundo. É um grande orgulho", disse na apresentação da segunda edição do novo Estoril Open, que decorreu hoje numa unidade hoteleira de Cascais.

O 38.º jogador mundial analisou ainda as grandes figuras desta edição, que decorre entre 23 de abril e 01 de maio, no Clube de Ténis do Estoril, começando pelo principal cabeça de cartaz, o francês Jo-Wilfried Tsonga, número nove do mundo.

"Nunca o defrontei, mas já tive oportunidade de treinar com ele. Não diria que é uma borboleta [em resposta à descrição feita pelo ‘speaker’], é mais uma águia. É um jogador que gosta de servir muito forte. É muito importante as pessoas terem a oportunidade de ver um jogador tão carismático", considerou.

Visivelmente bem disposto, João Sousa, que na quarta-feira cumpriu 27 anos, passou à descrição de outro francês, Gilles Simon, 19.º da hierarquia.

"Tem muita experiência no circuito, tem variadíssimas vitórias frente a ‘top' 10’. É um jogador que gosta de jogar ao ataque. Joguei com ele em Miami e venci, ele deve ter passado pelas ‘brasas’ - estou a brincar. É um jogador franzino, mas de grande qualidade", avaliou.

O português falou ainda de outro francês que marcará presença nesta edição, Benoir Paire, número 22 do circuito.

"O Benoit Paire é complicado descrever. Conheço-o muito bem, porque é da minha idade. É um jogador capaz do melhor e do pior. Nunca sabemos o que pode sair da raquete. Para mim, tem uma das melhores esquerdas do circuito. É um jogador muito atlético. Se jogar contra ele, espero que esteja num dia de pior, porque melhor é complicado", brincou.

Sobre Nick Kyrgios, finalista de 2015, o número um nacional recordou que o australiano, 26.º do ‘ranking’, é um dos jogadores que pertence à nova geração do circuito ATP. "Já tem demonstrado que vai ser um dos melhores jogadores do mundo. Com ele, há espetáculo assegurado", completou.

Desafiado a comentar a presença de Pablo Carreño-Busta, o 53.º da classificação mundial, Sousa lembrou que cresceu com o espanhol, que conhece desde os 15 anos.

"É uma pessoa que admiro muito, é um excelente companheiro. É um jogador muito aguerrido, como quase todos os espanhóis. O Nico [Almagro] também, consegue bater a bola com muita velocidade, já esteve no top 10", analisou.

Sobre o veterano Paul-Henri Mathieu, o vimaranense indicou que só defrontou o francês, número 62 do ‘ranking’, uma única vez. "Foi em Metz e salvei ‘match-points’. Oxalá continue essa tendência [de salvar ‘match-points’] diante de tenistas franceses", concluiu.