O tenista espanhol Rafael Nadal arranca para o Grand Slam francês de Roland Garros, que começa domingo, para tentar um feito inédito no circuito dos quatro “majors”, caso consiga o oitavo título no maior torneio em terra batida.
Depois de ter ficado parado durante toda a segunda metade de 2012, devido a um problema num joelho, Nadal teve um início de temporada quase fulgurante, chegando à final em todos os oito torneios que disputou, o que lhe valeu mais seis troféus, num total de 56.
Se vencer pela oitava vez em Paris, Nadal passará a ser o primeiro jogador com o inédito registo de 8-0 em finais de um Grand Slam.
Até à entrada para a edição de 2013 da prova rainha do pó de tijolo, o espanhol está igualado com o norte-americano Pete Sampras, que também alcançou o pleno de vitórias nas sete finais que disputou em Wimbledon.
Dos seis troféus que já ganhou este ano, apenas um não foi em terra batida, o Masters 1000 de Indian Wells. À prova norte-americana juntaram-se as vitórias em São Paulo, Acapulco, Barcelona, Madrid e Roma, estes dois últimos também da categoria 1000.
Para este nova caminhada de Nadal em Roland Garros, o sérvio Novak Djokovic, líder do “ranking” mundial, é apontado como o maior candidato, e talvez o único, a travar o maiorquino em Paris.
Este ano os dois jogadores já se cruzaram, na final de Monte Carlo, o primeiro Masters 1000 em terra batida. O primeiro Grand Slam da época, o Open da Austrália, foi conquistado pelo sérvio, que tem, no entanto, tido uma época de oscilações, na qual conquistou apenas mais dois troféus: em Monte Carlo e no Dubai.
Na edição deste ano, Nadal será o terceiro cabeça de série (é o quarto do Mundo, mas o número dois, o britânico Andy Murray, vai falhar a presença por lesão). Só se cruzará com Djokovic na final caso seja colocado na metade oposta do quadro. Se ficar na parte superior, pode encontrar o sérvio nas meias-finais.
Em femininos, as apostas devem incidir sobre as duas primeiras do “ranking” mundial, embora tanto a líder da hierarquia, a norte-americana Serena Williams, como a perseguidora, a russa Maria Sharapova, não tenham grande currículo em Roland Garros.
Em 11 participações, a mais nova das irmãs Williams conquistou apenas um título em Paris, e já no distante ano de 2002. A número dois do mundo, a russa Maria Sharapova, tem um currículo semelhante, mas entra na capital francesa como detentora do troféu, à décima presença em França.
Dos cinco títulos que já arrecadou em 2013, Serena ganhou três em torneios de terra batida, o que antecipa a boa forma da norte-americana neste tipo de superfície.
A favor da número um do mundo está também o facto de duas das finais ganhas este ano terem sido disputadas frente a Sharapova: uma em piso rápido (Miami) e outra em pó de tijolo (Madrid).
Quanto à russa, disputou quatro finais este ano. As duas perdidas para a maior rival no circuito e mais outras duas ganhas também em superfícies opostas: o piso rápido de Indian Wells e a terra batida de Estugarda.
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