O tenista sérvio Novak Djokovic, número dois mundial, disse esta quinta-feira que ‘tira o chapéu’ ao uzbeque Denis Istomin, que eliminou o antigo líder do ‘ranking’ na segunda ronda do Open da Austrália, primeiro ‘Grand Slam’ do ano.

“Tiro o meu chapéu do Denis [Istomin]. O mérito é todo dele, porque jogou de forma incrível. Foi agressivo e elevou o nível sempre que precisou. Serviu muito bem e esteve genial em todos os aspetos”, comentou Djokovic, depois do desaire com Istomin.

Djokovic, que venceu o primeiro ‘Grand Slam’ do ano em 2008, 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016, perdeu com Istomin, número 117 do circuito, em cinco ‘sets’, pelos parciais de 7-6 (10-8), 5-7, 2-6, 7-6 (7-5) e 6-4, após uma ‘maratona’ de quatro horas e 48 minutos.

“Claro que não estou satisfeito com a minha exibição, mas tenho de felicitar o meu adversário”, reforçou o sérvio, que em 2016 tinha igualado o recorde de vitórias do australiano Roy Emerson no Open da Austrália.

O sérvio reiterou que começou a época “muito bem” e que tentou “dar tudo” no encontro de hoje, mas admitiu que a “qualidade dos jogadores está a evoluir ano após ano”.

“[Istomin] Não mostrou nervos nos momentos mais importantes. Tudo se encaixou na perfeição. Este foi o dia dele. Deu o seu melhor”, voltou a elogiar Djokovic.

Este foi o sexto frente a frente entre Djokovic e Istomin e o primeiro que o uzbeque venceu, um feito que o colocou na terceira ronda, na qual vai defrontar o espanhol Pablo Carreno Busta, 31.º do ‘ranking’ mundial.

No Open da Austrália, Djokovic, pela 13.ª vez em Melbourne, só fez pior das duas primeiras presenças no ‘major’ australiano, em 2005 e 2006, quando perdeu logo na ronda inaugural.