O português Nuno Borges subiu ao 85.º lugar do ranking mundial de ténis, a melhor classificação de sempre, numa lista atualizada hoje e na qual o sérvio Novak Djokovic estabeleceu novo recorde absoluto de 378 semanas na liderança.
Um dia após ter conquistado o torneio de Monterrey, prova mexicana do circuito challenger, Nuno Borges, de 26 anos, subiu 18 posições no ranking, para a 85.ª, superando o melhor posicionamento que tinha na hierarquia mundial, o 91.º posto alcançado em novembro de 2022.
O número um português impôs-se no domingo ao croata Borna Gojo, na final do torneio de Monterrey, por 6-4 e 7-6 (8-6), conquistando o terceiro challenger da carreira, depois dos êxitos em Antália (Turquia), em 2021, e Barletta (Itália), em 2022, ambos de categoria inferior à prova mexicana.
Mesmo sem competir desde o Open da Austrália – que venceu -, Djokovic manteve-se no topo da classificação, tornando-se o tenista com maior número de semanas no comando do ranking nos circuitos profissionais, com 378, superando a alemã Steffi Graf (377).
Djokovic continua a ser seguido de perto pelo espanhol Carlos Alcaraz, segundo colocado, que poderia ter igualado o sérvio se tivesse vencido a final do torneio do Rio de Janeiro (perdida para o britânico Cameron Norrie), seguindo-se o grego Stefanos Tsitsipas e o norueguês Casper Ruud, terceiro e quarto da hierarquia, respetivamente.
O norte-americano Taylor Fritz subiu dois lugares, para o quinto, e o russo Andrey Rublev desceu um, para o sexto, em contraponto com o compatriota Daniil Medvedev, que ascendeu uma posição, para a sétima, enquanto o espanhol Rafael Nadal caiu duas, para a oitava.
O canadiano Felix Auger-Aliassime (nono) e o dinamarquês Holger Rune (10.º) fecham o top 10 do ranking masculino, no qual João Sousa continua a ser o segundo melhor representante português, apesar de ter descido quatro lugares, para o 147.º.
Na classificação feminina não se registaram alterações entre as 10 tenistas mais bem posicionadas, com a polaca Iga Swiatek a manter-se na liderança, seguida da bielorrussa Aryna Sabalenka e da norte-americana Jéssica Pegula, segunda e terceira colocadas, respetivamente.
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