A tenista japonesa Naomi Osaka confessou hoje sentir-se privilegiada por jogar o Open da Austrália, primeiro torneio do Grand Slam da temporada, que conquistou na final ganha à norte-americana Jennifer Brady, em Melbourne Park.

“Não joguei o último torneio do Grand Slam [Open dos Estados Unidos] com público, por isso esta energia aqui significa muito. Muito obrigada por terem vindo. Sinto que jogar o Grand Slam é, nos tempos que correm, um privilégio e é algo que não darei como garantido. Obrigada por esta oportunidade”, afirmou a bicampeã do ‘major’ dos Antípodas, perante as mais de sete mil pessoas que assistiram à final e entrega de prémios na Rod Laver Arena.

Além de dar os parabéns à adversária, que disputou a sua primeira final de um ‘major’ e perdeu em dois ‘sets’, por 6-4 e 6-3, Osaka confessou que estava consciente das dificuldades que poderia enfrentar diante de Jennifer Brady, 24.ª colocada no 'ranking' WTA que irá ascender à 13.ª posição.

“Jogámos nas meias-finais do Open do Estados Unidos há uns meses e eu disse a toda a gente que tu hoje ias ser um problema. Pelos vistos, tinha razão! Tenho a certeza de que a tua família e os teus amigos estão orgulhosos de ti e estou certa de que iremos jogar mais vezes”, acrescentou a nipónica, de 23 anos.

Já a vice-campeã Brady, além de parabenizar a adversária por mais um título do Grand Slam, o quarto, após o Open dos Estados Unidos em 2018 e 2020 e o Open da Austrália em 2019, não poupou elogios à antiga líder da hierarquia mundial, que segunda-feira irá subir ao segundo lugar, relegando a romena Simona Halep para o último posto do pódio.

“É uma inspiração enorme para todos nós e aquilo que ela está a fazer pelo desporto é fantástico. Espero que as jovens que estão em casa a vê-la se sintam inspiradas por aquilo que faz”, comentou a norte-americana.