O número dois português, Pedro Sousa, eliminou hoje o belga Kimmer Coppejans e apurou-se para as meias-finais do Maia Open, último torneio da época do ATP Challenger Tour, que está a decorrer no Complexo de Ténis da Maia.
Num evento que já não conta com nenhum dos outros representantes nacionais em prova, o lisboeta e número 113.º do ‘ranking’ ATP precisou de três ‘sets’ para derrotar o belga Coppejans (179.º ATP), que havia beneficiado da desistência do adversário argentino Marco Trungelliti na ronda anterior, com os parciais de 6-2, 3-6 e 6-1, em uma hora e 39 minutos.
“Estou contente por ter ganhado. Acho que o primeiro e o terceiro ‘sets’ foram os melhores que joguei até agora no torneio. Infelizmente tive um ‘apagãozinho’ a meio do segundo [‘set’], mas fui a tempo de corrigir e acabei com boas sensações”, avançou Sousa, em declarações à SportTV.
Apesar de defender ser “difícil jogar ao nível” que jogou, na primeira partida, “durante todo o encontro”, Pedro Sousa confessa não poder “baixar tanto o nível” e ser esse “um aspeto a melhorar e a corrigir.”
Na meia-final, agendada para sábado, logo após o primeiro encontro do dia com início marcado para as 11 horas, o tenista português, de 32 anos, vai defrontar o jovem espanhol Bernabe Zapata Miralles (155.º ATP), de 23 anos, que se impôs ao suíço Henri Laaksonen também em três partidas, pelos parciais de 6-2, 3-6 e 6-4.
“Ele é um dos jogadores que, durante a quarentena, deu um salto, ganhou o seu primeiro torneio e já fez bons resultados a seguir. Está a jogar muito bem, é um jogador bastante complicado e tem pancadas muito fortes, mas vou tentar dar o meu melhor e ver que acontece”, finalizou.
Pedro Sousa procura alcançar um bom resultado no Maia Open, que no domingo consagra o último campeão da temporada do ATP Challenge Tour, por forma a aproximar-se no top-100 mundial e garantir, assim, o acesso direto ao quadro principal do Open da Austrália, primeiro torneio do Grand Slam de 2021.
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